Capítulo 5: Revelação Sombrias

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Olá unicórnios azuis, como vocês estão?

Vamos começar este quinto capítulo e eu espero que vocês gostem. Não esqueçam de votar e comentar e adicionar na biblioteca.

Eu sei que demoro a publicar capítulos, mas gente, estou fazendo aos poucos e escrevo o mais rápido que posso, pois cada capítulo de cada história são cerca de 7 até 12 páginas, é muita coisa. E sim, me cobrem por capítulos. Eu gosto que vocês me cobrem mesmo. Eu espero que entendam.

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🦇  Revelações Sombrias 🦇

18 de março, 1832

Querido diário,

(naquele mesmo dia mais tarde)

Decidi não permanecer deitada na cama, pois o tempo parecia se arrastar de forma agonizante. Minha apreensão só crescia à medida que os minutos passavam, e a ausência de Lauren no meu quarto só aumentava minha inquietação. O que teria acontecido com Dinah? Será que a Condessa a tinha repreendido ou demitido por minha culpa?

Decidi levantar-me e procurar algo para me distrair. A janela estava enevoada, e a chuva caía incessantemente, o que me lembrava muito os dias chuvosos de Londres, minha cidade natal. O clima na Transilvânia parecia tão melancólico quanto o de minha antiga casa. Não havia sinal do sol ou mesmo do mínimo raio de luz que pudesse iluminar o castelo sombrio.

Dirigi-me ao banheiro que ficava dentro do meu quarto e abri a torneira da pia. Enquanto a água escorria pelas minhas mãos, lavei o rosto e olhei para o espelho. Meu próprio reflexo parecia mais pálido do que de costume, e meus olhos revelavam a tensão que eu estava sentindo. Fechei meus olhos por alguns segundos, respirando fundo, em uma tentativa de acalmar meus nervos.

Foi nesse momento que ouvi dois toques discretos na porta do quarto, era a Condessa.

Não a respondi. Naquele momento, permanecemos em silêncio, compartilhando uma tensão palpável que pairava entre nós. A Condessa sabia o quão chateada eu estava com a sua atitude, e eu reconhecia que a decepção que ela sentia por minha falta de obediência era ainda mais profunda.

Eu não pude deixar de pensar em você, papai, e como, provavelmente, ficaria igualmente desapontado quando recebesse uma carta da Condessa detalhando a minha falta de educação e a quebra das regras impostas por ela. A perspectiva de tal carta, escrita em palavras severas e críticas, pairava sobre mim como uma sombra.

Enquanto meu pensamento vagava por esses temores, ouvi passos se aproximando do banheiro. Eles eram deliberados e pausados, ecoando no silêncio do quarto. Com o canto do olho, percebi Lauren de pé na entrada, observando-me atentamente. Sua presença naquele momento, com seu olhar impenetrável, só aumentou a minha apreensão. A Condessa permanecia diante de mim, sua expressão calma e seu olhar penetrante enquanto entrelaçava os dedos, gesto que expressava a tensão da situação. As palavras que ela proferiu me pegaram de surpresa.

– Senhorita Mendes – disse ela, a voz firme – Acredito que devemos conversar.

Meu coração batia forte no peito enquanto eu tentava processar o que estava acontecendo. Aquela conversa era inesperada, e eu estava certa de que Lauren estava prestes a repreender-me por minha desobediência.

– Condessa – respondi, fechando os olhos por um breve instante antes de abri-los novamente – Eu espero que não tenha demitido Dinah, pois a culpa...

Ela interrompeu minhas palavras com um gesto de mão.

– Não se preocupe, não a demiti. Acredito que eu lhe devo desculpas. Não foi de minha postura agir da forma que agi.

Atração Fatal [Completa]Where stories live. Discover now