●)♡ [𝟲 - 𝗙𝗼𝗿𝗲𝘀𝘁]

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O caminho para o interior da floresta foi marcado pelo silêncio. Alexia ainda pensava em Camille e, como falaria com Daryl sobre a situação da mais nova. O Dixon tentava não pensar em nada, matando o máximo de coelhos que conseguia. O que eram muitos até.

Não era uma competição, mas de cinco em cinco minutos Alexia contava os seus animais mortos, fazendo Daryl contar os seus.

— Quantos você têm aí? — Perguntou a mulher em entusiasmo.

— Muitos. — Respondeu o Dixon. — Mais de quatro.

— Eu tenho sete aqui. Eles são tão fáceis de matar se você ficar em silêncio.

Daryl arregalou um pouco seu olhar quando observou os animais mortos que ela carregava. O sorriso vitorioso e divertido que ela carregava. Só nesse momento que olhou para a sua mão, contando seis coelhos mortos.

— Droga. — Ele suspirou e revirou os olhos. — Você tem mais do que eu, marrenta.

— Não me chame assim, Daryl. — Corrigiu Alexia, olhando para o Dixon com os olhos cemicerrados.

Soltando uma risada nasal, Daryl levou seu olhar para a mulher, observando-a da cabeça aos pés.

— Marrenta. — Ele voltou a repetir, conrinuando com a atenção da mulher para si. — E não me faça essa cara, por que você sabe o que você é.

Ela manteve sua expressão aborrecida, mas não poderia reclamar muito. Também o chamado de esquentadinho, ao que ele não gostava, mas também não odiava.

Ela revirou seus olhos quando parou de caminhar. Virou-se por completo na direção de Daryl e cruzou os braços contra o peito, segurando bem nos coelhos.

— Que bom que nós conseguimos ver que eu ganhei. — A Gaillard falou com um sorriso presunçoso, recebendo um olhar confuso do Homem. — Como recompensa você precisa de me ouvir agora. É sério.

— Ahn? — Ele levantou uma sobrancelha, zombando.

— Que eu ganhei...

— Ahn?

— Ok. Entendi. — Ela pressionou seus lábios após um longo suspiro. — Mas dá para me escutar?

Daryl balançou seus ombros, encostando as costas contra um tronco de uma das árvores, segurando os animais em sua mão esquerda e, na sua mão direita, segurava sua faca.

Ele achou divertido a reação dela de cada vez que a chamava por aquele apelido.

Mas rapidamente esqueceu sobre isso quando viu Alexia mudar sua expressão de aborrecimento para algo mais sério. Tanto seus olhos como todo o resto de suas feições faciais mostravam isso.

Em troca, ela esperou uns momentos para respirar fundo. Só depois que foi começar a conversa sobre Camille. E, mesmo sem admitir, o Dixon já sabia que a conversa ía no rumo da Gauthier.

— Eu lembro que você estava disposto a levar Camille para América. — Alexia falou, iniciando a conversa que tinha um final demorado.

— Isso foi antes de eu descobrir que ela tem um pai e que ele está atrás dela. — Daryl explicou num tom bastante neutro mas sério. — Quando eu a encontrei, ela falou que estava sozinha e não tinha ninguém. Então eu pensei em levá-la comigo pois, nunca deixaria uma criança sozinha no mundo em que os montros e humanos estão no mesmo nível.

Alexia moveu sua cabeça, franzindo seu cenho.

— Então por que você simplesmente quer que ela volte para Codron? — Questionou, não compreendendo as intenções do mais velho. — Sabendo bem que ele faz tão mal para ela.

Found family • Daryl DixonWhere stories live. Discover now