Capítulo 9

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Depois do nosso encontro nada amigável, o Senhor Beauchamp me levou para sua sala

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Depois do nosso encontro nada amigável, o Senhor Beauchamp me levou para sua sala. Any ainda tentou explicar para ele, o motivo de eu estar no seu escritório conversando com sua filha, mas ele a cortou de forma grosseira e me puxou para sua sala.

- Você poderia ser mais educado com seus funcionários, sabia?! - O repreendo após a cacheada, Bailey e Luna se retiraram do escritório, nos deixando sozinhos.

O loiro me olha de cima a baixo, com um ar de superioridade e arrogância que só ele parecia ter.

- A forma como trato as pessoas que trabalham para mim, não lhe diz respeito, Senhor Urrea. - reviro os olhos com sua fala, homem escroto da porra.

- Claro, claro. O Senhor sendo o chefe, acha que tem o direto de pisar em qualquer um, né?! - o encaro em deboche, vendo ele suspirar fundo, me apontando uma cadeira a sua frente, me mandando sentar. Obedeço no mesmo segundo, não estava afim de discutir com ele.

- Poderia me explicar o porquê de você estar na minha empresa, e ainda por cima, na minha sala, conversando com meu irmão e minha filha?!

- Se o senhor tivesse deixado Any se explicar, poderia estar poupado seu precioso tempo, com um mero mortal como eu. - reviro os olhos e desvio o olhar.

- Ironia não lhe cai bem senhor Urrea. — Me desafia com o olhar.

- O que me cai bem, não lhe diz respeito senhor Beauchamp. - retruco e faço um esforço para não rir dele revirando os olhos e trincando o maxilar.

- Vai me dizer, ou terei que obriga-lo, Noah? — Pergunta seriamente.

Percebo que é a primeira vez, que ele diz meu nome, sem me chamar de Senhor. É meio estranho, soa íntimo demais.

- Não que eu lhe deva satisfações, mas vou explicar o motivo de estar aqui. - cruzo os braços, me encostando na cadeira, sua atenção focada em mim, me deixava recuado de certa forma.

- Estou esperando, Noah.

- Sua secretária, e minha amiga, esqueceu uma pasta de documentos em casa, e pediu para eu vir trazer, já que ela não poderia ir buscar, porque estava cuidando de sua filha. Cheguei aqui e comecei a conversar com Luna, mas pedi para virmos para sua sala, já que Any tinha que trabalhar em sua mesa. Satisfeito? - Pergunto irônico.

Ele coça o queixo, e meus olhos correm por onde ele passa a mão. Sua barba está por fazer e aquilo o deixa ainda mais atraente.

- Quando eu cheguei, escutei minha filha dizer para meu irmão que você não queria ir no aniversário dela. — Ele me encara de uma forma estranha, franzo o cenho do porquê dele se importar tanto com isso de repente.

- Ela me chamou, mas eu tentei explicar para ela que o senhor não iria querer um estranho em sua festa.

- Nisso nós concordamos, senhor Urrea. — Ele diz e eu assinto dando a entender que a comversar já estava acabada. Me levanto para ir embora.

O BABÁ | ⁿᵒˢʰWhere stories live. Discover now