Capitulo 18

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— Mas já sabemos o código, então vai ser mais fácil de entrar — Atlas incentivou

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— Mas já sabemos o código, então vai ser mais fácil de entrar — Atlas incentivou.

— Vamos logo acabar com isso, gente — Insistiu Kirian.

Orly on

Encaramos aquela água por alguns minutos até que Kirian foi o primeiro a mergulhar, e assim todos fizemos. O fundo daquele poço parecia tão longe; a água profunda e fria piorava a sensação. Empurrava a água com as mãos e batia os pés em uma sincronia que me fazia descer para o fundo. Ao chegar lá, nos deparamos com letras azuis cintilantes escritas no chão; Atlas as observou e passou o dedo sobre elas, colocando as palavras em ordem. E, de repente, o chão cedeu, nos puxando para baixo. Parecia que estávamos em um túnel aquático longo que nos arrastava para o desconhecido, até nos vomitar para fora, nos fazendo cair num lago quase seco que, na verdade, tinha mais lama do que água.

— Minhas costas — resmungou depois de ter caído de costas na lama.

— Você está bem, Orly? — Atlas pergunta, me checando.

Fiz que sim com a cabeça.

Ele estendeu sua mão e me ajudou a levantar.

— Obrigada!

— Estão todos bem? — Pergunta Atlas aos outros.

— Sim — Cielli responde com as mãos nas costas.

— Orly, por que você não avisou? — Kirian fala enquanto se põe de pé.

— Acho que aquele senhor me enganou, ele disse que essa passagem daria na sala do castelo — ponderei.

— Vamos sair dessa lama e tentar achar uma maneira de entrar lá — Atlas diz.

Saímos da lama com dificuldade e observamos o castelo atrás de uns arbustos esquisitos e espinhosos. O castelo era grande e largo, com torres altas e paredes escuras e desbotadas; as janelas estavam suplicando por uma limpeza, e o sol parecia nunca rair naquele lugar, era sempre escuro.

— Aqueles guardas! Eles estão dormindo? — Cielli aponta para dois homens fardados de preto que descansam sobre as escadas que levam a uma grande porta preta e velha.

— Acho que eles serão nosso menor problema — Atlas diz.

Um silêncio que revelava mentes pensantes.

— Iremos pelo lado esquerdo e depois observaremos a parte de trás do castelo pelo jardim — Atlas quebra o silêncio.

— Sejam discretos — Atlas nos alerta.

Nos colocamos em movimento, tentando fazer o máximo de barulho possível, enquanto passamos ao lado dos guardas preguiçosos.

Avançamos nas pontas dos pés naquela grama escura até chegar no jardim, que não era nada bonito.

— Que lugar esquisito — afirma Kirian.

— Shiii — Cielli pede silêncio.

— Tem gente vindo! — Ela sussurra.

Orly e o Reino Secreto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora