"𝑼𝒎𝒂 𝒔𝒆𝒓𝒆𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒄𝒐𝒍𝒆𝒄𝒊𝒐𝒏𝒐𝒖 𝒉𝒆𝒓𝒐́𝒊𝒔..."
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Quando há uma viagem para um acampamento marítimo que já fora abandonado, os alunos da U.A. acabam acordando uma vilã que a muito tempo estava adormecida nas...
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Franzindo a testa, ele fingia não escutar a risada dela, mas era quase impossível.
Com metade do rosto marcado por uma forte bola lançada na queimada, Shota Aizawa estava na enfermaria extremamente irritado.
Uma de suas companheiras, para piorar o estado de Aizawa, ainda frequentemente cutucava a bochecha dele. Testando sua paciência.
― O que veio fazer aqui? ― Soou quase como um resmungo.
― Oferecer ajuda.
Ajuda? Bom, Aizawa já meio que estava acostumado com o método de ajuda daquela Ningyo, mas mesmo assim, toda vez ele sentia o irritante embrulho no estômago.
O não reclamar, foi o sim que aquela Ningyo esperava.
Apoiando a mão no colchão da enfermaria que ele estava sentado, em meio as pernas de Aizawa, ela inclina seu corpo.
Ele aceitou sua vinda, com aquela mesma expressão de sempre, entediante, entreabrindo apenas um pouco a boca.
Um curioso, despreparado e delicado beijo havia começado.
Não era a primeira vez que se beijavam. Nem a primeira que ele sentia o frio na barriga, suar das mãos e o modo em que seu corpo se submetia as mãos dela.
Creio que todas as ningyos tenham essa habilidade... Retirando finalmente a mão do lençol do ligeiro colchão, Aizawa a põe sobre o rosto da albina. Retribuindo e avançando com mais vontade. Não que eu tivesse já beijado alguma outra Ningyo, ou alguma outra pessoa, mas acredito que isso seja uma das habilidades comuns entre elas.
