"𝑼𝒎𝒂 𝒔𝒆𝒓𝒆𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒄𝒐𝒍𝒆𝒄𝒊𝒐𝒏𝒐𝒖 𝒉𝒆𝒓𝒐́𝒊𝒔..."
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Quando há uma viagem para um acampamento marítimo que já fora abandonado, os alunos da U.A. acabam acordando uma vilã que a muito tempo estava adormecida nas...
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De frente para um grande homem cachorro, atrás das grades, Coral ainda não havia entendido o porquê de estar naquela situação.
O nariz dele estava tão próximo do rosto dela que os fios brancos se movimentavam de um lado para o outro.
― ...
Com os olhos estreitos, o cão policial parecia examinar até a alma da coitada.
Ela tentava evitar um pouco o olhar dele, olhando um pouco para o chão, para as outras pessoas que passavam ao redor, mas sempre se sentia incomodada o suficiente com ele para voltar a se encontrar com o olhar do homem-cão-policial.
― Entende o que falo?
E ela acenou positivamente com a cabeça.
Retirando um papel de uma pasta, o cão-humano mostrou uma foto da Coral sobre o teto de um ônibus. Ao parecer, deveria ser de alguma filmagem de sinal de trânsito.
Sim, essa foi a maneira em que uma garota sem dinheiro pôde viajar para a cidade.
― Primeiro, usou uma locomotiva sem pagar a passagem. ― E foi retirando mais fotos. ― Segundo, utilizou seus poderes sem ter a habilitação para usa-los na rua. Terceiro, se envolveu em um conflito com um vilão, mesmo que o protocolo seja explícito PARA CIVIS SE AFASTAREM!
E no final, de maneira dramática, o homem-cão apontava o dedo quase no rosto da Coral.
Se por segundos ele não tivesse tirado o dedo, ela teria cravado os dentes nele.
― E ainda tentou agredir uma autoridade! ― como se estivesse muito bravo, ele bate as mãos na mesa.
Coral achava aquela encenação de policial mal dramática de mais, mas não tinha como fazer outra coisa além de continuar vendo a cena.
