Prólogo.

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Notas iniciais: So pra deixar vcs ansiosos pq né, sou filha da puta 💃💃💃💃

[...]

Cinco anos se passaram desde a notícia de que Belos Wittebane foi encontrado carbonizado em sua Mansão foi anunciada. A notícia certamente chocou o país e até mesmo pessoas que sequer se importavam. Claro, o nome Wittebane era conhecido por muitos países e por isso a notícia paralisou o mundo.

Mas não é como se eles soubessem a verdade.

[...]

Luz estava do lado de fora da Mansão cujo o fogo contaminou anos atrás, a mesma mansão onde perdeu uma das pessoas mais importantes de sua vida. Atrás de si, Amity estava com um taco de beisebol e uma lanterna. A garota agora estava com uma pose mais madura, muito diferente da Amity de anos atrás. A Blight vestia roupas totalmente pretas junto de um gorro, seus longos cabelos ondulados estavam tingidos de uma cor lilás. Luz estava com as mesmas vestimentas, seu cabelo curto enrolado estava preso.

– Tem certeza disso, Luz? — Perguntou a Blight, se aproximando de sua namorada e tocando em seu ombro.

Luz — que antes estava tensa — relaxou seus músculos ao sentir o toque suave da Blight. Amity certamente era seu porto mais seguro.

– Tenho — Suspirou. — Eu preciso descobrir a verdade.

A Blight concordou, segurando na mão da latina.

– Então vamos juntas.

Luz sorriu, começando a andar em direção a entrada do local.

A Mansão não estava muito diferente do dia em que o incêndio ocorreu. Claro, o imóvel estava completamente danificado, queimado e destroçado. Algumas pessoas foram até lá para pegar os móveis que ainda estavam intactos, deixando uma boa parte da Mansão completamente vazia.

Mas não era isso que ambas queriam.

Luz entrou em algumas salas enquanto Amity fazia o mesmo, as garotas não sabiam ao certo onde estava o que procuravam, mas não sairiam dali até que o encontrassem.

– Luz! — Amity chamou a latina, fazendo Luz se levantar rapidamente para ir até onde a mesma estava.

Luz entrou na sala, vendo Amity de joelhos no chão, olhando para uma madeira solta.

– O que tem aí? — Perguntou, se aproximando.

– Parece um alçapão... — Tentou retirar a madeira, sem sucerro.

Luz também segurou, contando até três para que puxassem ao mesmo tempo. A madeira se deslocou, mostrando a parte de uma espécie de alçapão metálico.

– Era isso que você procurava? — Perguntou a Blight.

Luz retirou um papel de seu bolso, analisando o desenho para ter total certeza. A garota pegou uma chave de seu bolso, trocando olhares do objeto até o alçapão.

– Sim — Confirmou. — Me ajuda a abrir?

Amity concordou, ajudando Luz a retirar os restos das madeiras podres que estavam em cima do alçapão. Após fazerem isso, Luz coloca a chave no lugar para que ambas começassem a abrir com certo esforço. E então, se viu uma passagem para um lugar totalmente escuro.

– Eu vou, você fica. — Disse a latina, se preparando para descer.

– Eu vou com você!

– Você não pode, Amity — Suspirou. — Não quero que se machuque.

– Mas-

– Batata... — A olhou suplicante.

Amity se rendeu, suspirando. Não podia competir com Luz quando a mesma utilizava aquele apelido.

– Só tome cuidado, ok?

Luz concordou, dando um rápido beijo em Amity antes de descer. O local estava escuro, obrigando a morena a ligar sua lanterna. Ao fazer isso, a garota nota um interruptor, fazendo-a apertar no mesmo. O lugar agora estava iluminado, mostrando uma espécie de escritório secreto. Luz avistou algumas pastas, fotos e até mesmo troféus, fazendo um enorme ponto de interrogação surgir em cima de sua cabeça.

A latina olhou para as estantes, vendo algumas fotos antigas de pessoas vez ou outra conhecidas. Se aproximou lentamente, pegando uma foto em específico. Seu coração acelerou ao ver Hunter quando parecia ter os pelo menos quatro anos, sorrindo e sem nenhuma cicatriz. Luz suspirou, colocando a foto em seu bolso para logo olhar outra, agora, com quatro homens.

O primeiro tinha longos cabelos loiros que iam até seus ombros, seus olhos quase se fechando por causa do sorriso. O outro, estava ao lado do homem que parecia ser seu irmão gêmeo, aqueles olhares eram irreconhecíveis.

E por fim e não menos importante, o último dos outros três. O homem tinha tendências latinas. Em seu rosto, uma barba bem feita. Cabelos curtos e arrumados enquanto sorria. A foto estava desgastada e Luz certamente não se lembrava muito de seu pai, mas sabia que aquele homem na foto era ele.

Desviando sua atenção, a latina avista algumas gavetas. A mulher não perde tempo e vai em direção das mesmas, procurando papéis que talvez lhe ajudariam no que precisava. Minutos depois, a garota pega uma pasta com o né "Noceda" estampado.

– Finalmente. — Disse, se preparando para sair do local com a ajuda de Amity.

[...]

Já do lado de fora, Luz e Amity estavam sentadas dentro do carro da Blight. A morena olhava atentamente as informações contidas no papel em suas mãos. Procurando algo que a ajudasse. Achou algumas coisas relevantes, mas não era o suficiente.

– Qual é! O Belos não pode ter levado tudo com ele! — Resmungou, ajeitando sua cadeira para se deitar.

Amity pega o papel, o analisando.

– Podemos procurar por mais. — Sugeriu.

Luz olhou para a Blight de relance.

– Não, por hoje já chega — Suspirou pesadamente.

Amity colocou a pasta no banco de trás, agora olhando fixamente para sua namorada. A latina ergueu uma sobrancelha.

– Que foi?

– Você está estressada. — Sorriu, tirando seu cinto de segurança e avançando para se sentar no colo da morena.

Luz arregalou os olhos, segurando na cintura da Blight de forma possessiva por reflexo. Amity mordeu o lábio inferior, se aproximando da orelha de Luz.

– Posso tirar seu estresse. — Susurrou roucamente, fazendo todos os pelos da latina se arrepiarem.

– Aqui? — Perguntou, engolindo em seco. — Estamos longe de casa...

– Eu não me importo — Deixou o corpo ereto, brincando com o colar de lua que dera para Luz em seu décimo oitavo aniversário. — E você, se importa de transar aqui?

Amity se abaixou para beijar o pescoço da latina, passando a língua pelo local. O ato fez a Noceda se estremecer, virando sua cabeça para deixar o pescoço mais a mostra para a Blight.

– Já fizemos em lugares piores que esse. — Disse por fim, segurando o cabelo da Blight para puxa-la para um beijo quente.

[...]

– Você acha que elas estão bem? — Perguntou Amélia, deitada no peito de sua esposa.

Lúcia acariciava os cabelos castanhos da Blight maior enquanto olhava para o teto de se quarto, sorrindo. As duas se encontravam completamente nuas.

– Claro que estão, Hermosa. — A beijou. — Não precisa se preocupar, Luz e Amity já são maiores de idade.

– Você sabe que eu me preocupo. — Suspirou, fechando os olhos para aproveitar as carícias da mulher.

Amélia se aconchegou, sua respiração se acalmando enquanto o sono lhe consumia aos poucos. Lúcia também fechou os olhos, suspirando com um sorriso.

– Amélia.

– Sim...?

– Eu te amo.

Notas finais: .até 2024.

O retorno de uma Submissa - Lumityحيث تعيش القصص. اكتشف الآن