Virtuoso ||villain deku||

Cap.8-incursione notturna

Com um assassino à solta e um estudante da UA sendo vítima de seu rastro de sangue, a segurança no campus era reforçada. A segurança noturna foi implementada, com alguns heróis profissionais e funcionários de segurança colocados no local para vigiar a área. Um ar de medo instalou-se nas entranhas da administração e eles foram rápidos em "fechar as escotilhas", por assim dizer.

Um assento vazio na Classe 1-A apresentava um pavor quase animal em quem o via. Não havia nenhum memorial em seu assento ou mesa, nem flores ou velas, nem fotos ou escritos. Nada além de uma cadeira e uma mesa vazias que acumulavam poeira. Alunos e professores olharam para isso com apreensão. Shota Aizawa mal deu mais do que um olhar de estranha raiva.

Alguns simplesmente se perguntavam quando surgiria um novo curso de heróis.

Izuku não tinha tempo para pensamentos tão simples. Afinal, ele tinha um trabalho a fazer. As vozes ficaram em silêncio e seu intestino foi apaziguado. Ele não tinha necessidade de criar arte. Ainda assim, deu-lhe uma estranha alegria saber que seu trabalho havia tocado o coração de muitos.

Enquanto estudava, achando a matemática difícil e a arte seu ponto forte (uma grande surpresa para ninguém), ele também trabalhava arduamente na análise de segurança.

Ele não tinha como saber as rotas reais da patrulha, é claro. Entrar furtivamente em dois escritórios do corpo docente seria um pé no saco por si só, e um seria pelo bem do outro. Ele teve que agir com a máxima discrição e levar em conta todos os aspectos não apenas dos rodízios regulares de guardas, mas também dos guardiões do campus.

Ou seja, cão de caça.

All Might pode ser a maior preocupação durante o dia, mas chega a noite? Hound Dog estava nisso. O Pro praticamente morava nas dependências da UA e fazia turnos de ciclismo diurno e noturno. Todas as segundas-feiras, Hound Dog tinha folga durante o dia e trabalhava à noite, antes de trabalhar na terça-feira. Ele tiraria folga na quarta-feira e voltaria à noite. Nos finais de semana, ele era substituído por um contingente regular de segurança. O truque seria entrar na terça à noite.

Ele passou uma noite vigiando perto de uma pequena árvore, observando os movimentos das lanternas dos guardas. Ele tinha uma ideia decente de onde ficavam os escritórios do corpo docente do curso de herói, mas eles não eram tão protegidos em comparação com as áreas ao redor da entrada do campus. Dois guardas estavam nos portões, três patrulhavam os muros e pelo menos cinco estavam dentro da escola, alternando os andares a cada hora. Às vezes, os guardas mudavam abruptamente de andar e andavam de bicicleta pelo prédio. Parecia aleatório e provavelmente esse era o truque. Ter caminhos inconsistentes tornaria as janelas de oportunidade pouco confiáveis.

No entanto, este era Izuku.

Ao longo dos meses de assassinatos e fugas, perigos e heróis vindo para detê-lo, seus sentidos foram aguçados ao ponto de quase paranóia. Ele teve que se chutar para não olhar por cima do ombro enquanto os pés se arrastavam e não pegar uma arma quando sua mãe se aproximava de seu quarto. Contornar os guardas seria difícil, mas longe de ser impossível.

Ele precisava de algo para entrar no escritório da faculdade, no entanto. Ele não poderia bater na porta com um taco, é claro. Ele precisava de um código.

Então, ele decidiu fazer um pouco de perseguição. Um dia, ele encontrou a oportunidade perfeita. Entre o almoço e a aula seguinte, ele se viu seguindo um dos professores do curso de heróis. Cabelo loiro espetado, jaqueta de couro e tons de marca registrada facilitaram a identificação do Present Mic. O extravagante herói assobiou enquanto passeava pelo corredor, sem nenhuma preocupação no mundo. Eraserhead teria sido muito mais difícil de rastrear, e Izuku silenciosamente agradeceu a Deus por ter o professor mais despreocupado de quem obter o código.