-Ok Dinah, lhe encontro as 21:00 ok? Me passe o endereço. Agora tenho que me retirar, preciso organizar os detalhes com o jardineiro. Esta me cobrando por um serviço que esqueci que ele tinha feito. E preciso mandar o motorista buscar Lucca na escola. -Falei pegando minhas coisas.

-Ainda é caloteira ?-Falou sorrindo e se levantando também.-Relaxa, eu busco o moleque na escola e o deixo aqui depois. Ja que o corno do pai dele nunca faz nada. -Não fale essas coisas... e eu te agradeço.- Falei lembrando dos acontecidos.

Sim, eu havia traído Austin. Foi a maior loucura da minha vida e sinceramente me arrependo, não gosto de me sentir ruim como outra pessoa e fazer algo por vingança.

Vi Austin com uma mulher em nossa cama depois de um longo dia cansativo no trabalho. Foi a coisa mais decepcionante e triste que ja passei. Ele saiu transtornado de casa querendo me fazer de doida.

A menina que estava com ele não sabia de nada, ele falou a mesma que era solteiro, pediu perdão diversas vezes e eu em um ato impulsivo e louco. A beijei. Fizemos sexo loucamente na cama em que eu dormia com aquele homem. Eu consegui ser tão escrota como ele. Foi um grande arrependimento. No momento só pensava em gozar e deixar a minha raiva e peso sair de dentro de mim. A menina ainda tentou inflar meu ego, dizendo que eu tinha sido melhor.

O que eu acreditava ser mentira, ja que aquela foi a primeira e única vez que fiz algo com uma mulher, completamente desajeitado e impensado. Impulsivo.

-Ate hoje não acredito que você pegou uma mulher. -Irin disse sorrindo. Se bem que não é bem uma surpresa, você seria melhor sapatão, do que tentando insistir ai em homem. Dá certo não amiga.

-Deixe desse assunto. Vamos logo. Falei suspirando e dando um sorriso nervoso. Lembrando como de fato, o sexo com uma mulher foi de fato foi surpreendente de tão bom, pra mim.

Freen Point view

-Freen, café com pão na chapa, na mesa 7. rápido. -Ouvi o senhor de meia idade preguiçoso e nojento me dizer. Fui desajeitada pegar o pedido e rapidamente deixar na mesa informada. Voltei para a cozinha e sentei no chão mesmo, suspirando. Me sentindo exausta.

Eu me chamo Feen Sarocha, tenho apenas 21 anos. Meus pais faleceram de acidamente de carro no ano passado e eu sou filha única. De fato sou lascada e sozinha.

Eu tinha uma vida de princesa. Viajava sempre, fazia faculdade de medicina, a faculdade dos meus sonhos. E morava em uma casa incrível, tinha meu carro e minhas coisas. Estava construindo a minha vida.

Meu pai era dono de uma empresa famosa na cidade, ganhava dinheiro feito agua. Na minha conversa com advogado e amigo dele depois da morte dos dois, ele me informou que meu pai apostou tudo que tinha em jogos de azar e estava devendo, com isso perdeu tudo, ate mesmo a casa. E eu fiquei sem nada. Com calor do luto, acabei deixando o assunto pra la e tentei recomeçar a minha vida.

Agora eu morava em um apartamento barato e pequeno aonde o vaso sanitário era ao lado da minha cama dobrável. Não tinha televisão para ver as notícias do mundo e sequer um fogão, precisava me virar para comer algo da rua ou as vezes eu nem comia para conseguir pagar o aluguel. Que por sinal ja estava atrasado a 2 meses por que tive problema de saúde e precisava de remédios.

Estava trabalhando em um boteco de beira de esquina aonde eu trabalhava de 7 da manhã ate 3 da manhã. Onde de manhã era servido cafe da manha, almoço e bebida desde a parte da tarde, e ficava servindo velhos bebados ate tarde.

Hoje era apenas mais um dia. Respirei fundo tentando manter a minha calma, tratando engolir o choro. Ja que sempre que pensava na minha vida, percebia o quanto eu nem pude sofrer o luto pelos meus pais de forma adequada, parecia que estava tudo preso dentro de mim.

Passei o dia todo servindo as pessoas e fazendo o que eu sabia, limpei banheiro durante o dia e repus o papel higiênico sempre que era preciso. Conversei com uma senhora educada na hora do almoço e levei esporro por conta disso.

"Você não tá sendo paga para ficar batendo papo com clientes."

A noite quando ja era 1 da manhã, estava torcendo para as horas passarem rápido e conseguir ir logo me deitar, estava com as costas doloridas de tanto cansaço.

Coloquei uma cerveja na mesa de um senhor que estava me encarando a noite inteira de forma nojenta e esquisita. Quando me virei senti um tapa em minha bunda.

-Esta ficando louco? -Perguntei ja soltando a bandeja em cima da mesa dele com força, chamando atenção. Vi ele soltar um sorriso idiota e levantando a mão como se fosse tocar em mim novamente. Minha única reação foi soltar o murro no rosto dele.

Vi a outra menina que trabalhava junto tocar em meu ombro para me afastar e só sentir o meu "chefe" jogar a minha mochila no meu colo, mandando eu ir embora. Não recebi nem o valor pelo meu dia de trabalho, ja que ganhava só pelo dia.

Passei a mão no meu rosto fora do local ja tentando mandar para a puta que pariu minha situação e amanha pensar melhor no que eu iria fazer. Caminhei ate minha casa durante 30 minutos para conseguir chegar.

Era tarde e eu sentia medo. Caminhava rápido. Quando cheguei, subi as escadas lentamente me sentindo cansada.

Senti meus olhos encherem de lagrima quando vi as minhas bolsas com minhas roupas dentro na porta da minha casa. Com uma folha em cima escrita.

"2 meses atrasado, eu te avisei. Suma"

Depois de muito tempo chorar ali, sai rápido e me encostei na minha esquina que eu podia. Me sentei no chão gelado da rua próximo a uma parada de ônibus. Me encolhi querendo chorar sentindo o frio da noite invadir meu corpo.

Inferno de vida.

Rebecca Patrícia Armstrong

Rebecca Patrícia Armstrong

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Freen Sarocha Chankimha

Freen Sarocha Chankimha

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Lucca Armstrong

Lucca Armstrong

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Mais uma fic pra alimentar vcs gays 🌈🩷🫶
Motivos: tô sentindo falta de fics Freenbecky aqui

Do Nada, Você!Where stories live. Discover now