"Ei! Tem um dessas coisas ali" Falou um dos humanos que o reparou

Todos se viraram para Sans e apontaram suas armas carregadas, eles estava, prontos para atirar, enquanto Sans se virava de mãos para cima

"Oh, oh, isso com certeza não é maneira de se apresentar a um amigo, que falta de educação" Sans

Os humanos se entre olharam

"Se ele ficar vivo vai contar aos outros" Um deles pensou alto, preocupado

"Oh, se pedirem com educação é claro que não.... E Frisk já não está mais aqui, podem ir embora" Sans

Ele até teve vontade de soltar alguma piada, mas aquilo pareceu fora de cogitação, era um momento perturbador, ter uma humana no subsolo já tinha o afetado o suficiente, agora com uma equipe de busca chegando tão perto de casa... Isso estava mexendo com ele, por mais que não quisesse assumir 

Os humanos não sabiam se confiavam em Sans, quem confiaria em alguém que vê como um animal falante? Eles dispararam, não viam necessidade de mais um esqueleto irritante dentro de seu laboratório, ele não parecia ter nada de muito diferente do que poderiam aprender com os experimentos em Gaster, mas ficaram surpresos ao ver as balas ficando Azul, junto do olho do esqueleto e pararem no ar

"Isso não foi muito legal, caras" Sans

Sans fez uma expressão ameaçadora, se preparando para afugenta-los

"Vou dar um último aviso, peguem suas coisas e vazem daqui" Sans

  Os humanos ao invés de terem medo, pareciam maravilhados, um dele pegou o telefone e apertou em algo, Sans fez uma careta, confuso, era para eles ficarem assustados, ele não entendeu nada até sentir algo se prender a ele, como uma rede, ele usaria sua magia azul, se tudo não estivesse sumindo, de repente, suas forças e mundo desaparecendo, sua visão ficando embaçada e ele perdendo a consciência, os humanos pareciam ter armas bem interessantes, algum tipo de material que enfraquecia monstros, ou, talvez, mais especificamente esqueletos, mesmo que ele não estivesse em pose de admirar, e sim de entrar em desespero e tentar fugir, foi o que ele tentou fa em vão 

  Sans foi levado para um laboratório dos humanos, fora do subsolo, preso, sem a capacidade de usar seus poderes, quando ele acordou, se viu usando um calção e uma camisa regata branca, como um doente em uma casa de recolhimento, em um quarto branco, dividido no meio por um vidro, do outro lado, alguns humanos e câmeras o vigiavam, ele se encolheu, como se quisesse se esconder, completamente assustado, aquilo era amedrontador, como se ele fosse um espetáculo a ser apreciado, ser assistido como um show particular, sentiu como se seu corpo fosse sujo sem ser tocado, sentiu os olhares pesarem como se tivesse sido pego fazendo algo errado, sentiu seus pés presos como se ele estivesse acorrentado, talvez ser diferente o fizesse especial de um jeito ruim, ou apenas uma ferramenta a ser entendida, como se quanto sua utilidade acabasse ele fosse ser jogado fora, como se fosse um papel em branco e depois de escreverem nele, fossem o amassar e o deixar no lixo, ele se sentiu tão perdido e com medo, aquilo era como um pesadelo, no qual ele sabia que não podia acordar, talvez fosse envelhecer naquele lugar tão apático, vazio e frio, era uma tonelada de coisas caindo em sua mente ao mesmo tempo, pensar que de um momento para outro não veria mais ninguém que ele amava, não poderia ver seu irmão realizar o sonho dele de entrar para guarda real, não ouviria mais as piadas da mulher do outro lado da porta, não dividiria suas noites com Grillbys e o pessoal do bar, e o que tinha lhe sobrado? Ser observado o tempo todo como uma tapeçaria e encara o branco enquanto podem fazer qualquer coisa com ele? Ele se sentiu frágil e quebrável, de repente tinha sido tirado de casa, de seu porto seguro, os humanos ali, pareciam apreciar isso, amavam cada um desses sentimentos e expressões... Exceto por um

Revergenotale (Reversed Genocide Tale)Where stories live. Discover now