Meu Final Merecido

Capítulo 17 - III I IV I

Entrando na sala, Sal falou:

Sal: Larry eu preciso que você seja meu vigia. Fique na porta caso alguém tente entrar enquanto Raissa me ajuda a procurar

Eu concordei e Larry falou: pode deixar

Meu primeiro instinto foi tentar abrir a gaveta da mesa dela, mas está trancado Sal comentou:

Sal: droga, ela tranca a gaveta quando sai

Eu: deveríamos ter previsto isso

Larry: Sally vc lembra como abrir a fechadura, como te ensinei?

Sal: sim, mas não tem fechadura

Larry: com senha? Merda cara, como a gente vai abrir isso?

Sal: vamos dar uma olhada

Eu: oq uma professora de matemática usaria como senha?

Larry: uma fórmula ou expressão matemática?

Eu: será?

Sal: vale tentar, oq tentamos?

Larry: ah cara, eu não sou bom em matemática, baskara?

Eu: não... tem que ser 4 números

Sal: o pi?

Eu: bom, podemos tentar, colocamos os primeiros 4 números?

Larry: bom, se for isso então é 3.141 (ele disse apontando para o quadro em cima da lousa que mostrava o significado do PI)

Eu: ok isso em números romanos fica III I IV I (falei enquanto Sal colocava e um click foi ouvido)

Sal: consegui abrir!

Eu: isso! Ótimo raciocínio (falei pra Larry que deu a ideia da expressão matemática e ele sorriu orgulhoso)

Larry: boa! Oq tem aí dentro?

Sal: só um monte de provas de matemática...

Eu: será que dá pra ver minha nota aí?

Larry: sera que dá pra alterar minha nota aí?

Eu: alterar?

Larry: é, já sei que me dei mal, nunca fui bom em matemática, então já quero alterar oq for possível

Sal que estava focado vasculhando a gaveta falou: espera tem um compartimento escondido... (ele abriu o compartimento e se assustou) mano, tem umas coisas bizarras aqui

Larry: oq é??

Sal: eu não tenho certeza...

Eu me aproximei e me assustei também ao ver oq é: tinha 5 cristais, um livro estranho, 3 moedas, umas folhas de ervas amarradas, 3 frascos de tempero com etiquetas numeradas, um monte de papéis com recados aleatórios e símbolos desenhados que pareciam estar escritos em outra língua e um crânio de pássaro?!? Comentei assustada:

Eu: um crânio de pássaro?!?

Larry: oq? tem um crânio de pássaro aí?

Sal: é... que perturbador, será que ela mata pássaros?

Eu: isso seria macabro em um nível medonho

Sal: e a cantineira a mataria se soubesse

Larry: mataria mesmo, e oq mais tem aí?

Sal: vidrinhos cheios de tempero ao que parece, talvez ela use pra cozinhar?

Eu: mas aqui? Pq isso estaria aqui?

Larry: talvez pra temperar a marmita

Eu: ela não come a comida da cantina?

Larry: não, eu já vi ela andando com marmita

Sal: pq ela não comeria a comida da cantina se a mortadela é ela mesma quem faz?

Eu: pq ela sabe do q é feito

Eu e os meninos nos entreolhamos assustados, DEFINITIVAMENTE tem algo macabro nessa história, Larry perguntou curioso:

Larry: oq mais tem na gaveta?

Sal: tem cristais, eles até que são legais, mas não sei pq ela tem isso é... olha só (ele disse pegando um objeto de metal) parece com a caixa de quebra cabeça do seu pai não parece?

Larry: tem razão, parece sim

Sal: vou guardar isso pode ser importante (ele falou colocando o objeto na mochila dele) vem vamos falar com a Ash e o Todd

Concordamos e voltamos para o laboratório, chegando lá Sal diz:

Sal: hey pessoal, achamos umas coisas suspeitas na mesa da Packerton, como vão os testes?

Todd: não parecem haver sinais de substâncias prejudiciais ou bactérias, porém acho que podemos concordar que algo peculiar está acontecendo aqui

Ash: seja oq for, não vamos contar ao Chug por enquanto, o pobrezinho quase teve um infarto quando pararam de servir bolo de carne

Eu: eu e Larry comentamos isso mais cedo, ele comeu muito desse sanduíche, pelo bem da sanidade dele, é melhor ele nunca descobrir oq comeu

Todos concordaram e Sal falou:

Sal: bem, acho que já sabemos oq fazer agora

Larry: ir até a casa dela?

Sal concordou e Ash falou:

Ash: droga! Vou perder a diversão se novo, tenho que tomar conta do Ben até meus pai chegarem em casa, mas acho que mais tarde consigo ajudar em algo

Concordamos e resolvemos seguir o resto do dia como se nada tivesse acontecido, mas determinados a resolver tudo ainda hoje.