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- Confesso que eu até fico meio ereto quando você fala assim toda bravinha. - Ele riu malicioso e eu fui obrigada a revirar os olhos, aliás, isso era o que eu mais fazia quando estava com Gojo.

- Cala a boca e não mude de assunto, Satoru. - Ele riu novamente.

- Ah claro, seu carro, o que tem ele? - Ele se fez de desentendido.

- Garoto, não se faça de sonso. - Falei dando um tapa em seu braço. - Eu sei que foi você quem o arranhou, ficou com raivinha porque me viu beijando Daiki, é? Eu estou cansada dessas suas infantilidades. Que caralho, mesmo.

Gojo olhou para baixo com um certo olhar
maligno, sorriu pelo nariz com um tom de
ironia, olhou-me novamente e me empurrou
com tudo na parede, fazendo minhas costas doerem, logo ele prensou meu braço com força, impedindo-me de me mover. Nos olhávamos com firmeza o tempo todo.

- (Nome)... (Nome)... Você me leva muito
na brincadeira. - Ele dizia friamente com
aquela sua voz rouca. - Mas eu acho melhor você parar com isso, para o seu próprio bem. Você é minha garota, somente minha, caso ao contrário... - Ele riu com um ar debochado. - Você morre.

Gojo segurou meu queixo com força,
erguendo um pouco meu rosto, senti uma
lágrima escorrer, confesso que era medo,
pânico.

- Me larga. - Falei soluçando. - Eu não sou
sua, não nasci para ser feita de idiota.

- Claro você já nasceu idiota. - Ele disse e eu ignorei seu comentário.

- Eu tenho que me prender a você. - Aumentei meu tom de voz. - Mas você pode comer até a mãe do padeiro, isso não existe, cara. - Tentei empurrá-lo, mas foi inútil.

- Espero que você sinta muito por Daiki... - Ele disse me soltando e caminhando lentamente pela sala, numa tranquilidade
infinita.

- Você não vai matá-lo! - Gritei. - Eu o beijei, a culpa é minha.

- Foda-se, (Nome). Eu te avisei, caralho. Qualquer garoto que você ficar morre.

- Então comece se matando. - Falei.

- Eu já falei para você parar de me levar na
brincadeira, porra. - Ele gritou.

- Você é problemático! - Gritei de volta.

- Não, (Nome)... Adjetivo errado para me
caracterizar. Mas se você disser possessivo, eu até aceito. - Ele disse se aproximando novamente de mim. - E Daiki... Bom, já era para ele estar morto há muito tempo. Ninguém me rouba e sai fazendo festa, parte daqueles 15 milhões foram conquistado com o meu suor, você sabe como é difícil pegar carregamentos hoje em dia? Os caras estão por todas as partes. Mas depois vem a negociação, e depois só felicidade. Ah papai. - Ele disse rindo, odiava o jeito que ele banalizava as coisas.

- Mas vamos voltar ao rumo das coisas, eu
sempre achei engraçado o jeito que você
sabia de tudo. - Ele riu com aquele seu ar de idiota. - Estava sempre escutando a conversa dos outros, ou você acha que eu sou idiota?

- Acho que você é idiota. - Disse simples,
limpando as lágrimas e quando dei-me por
conta meu rosto estava ardendo por causa de um tapa que eu levara de Gojo.

Levei as mãos ao rosto, incrédula por ter
apanhando daquele idiota. Fiquei o olhando e vi raiva em seus olhos.

- Eu nunca seria sua, seu filho da puta! - Gritei. - Nem se eu quisesse.

- Você não esta cooperando, porra. - Ele disse virando de costas para mim e se
apoiando na mesa como se tivesse reprovado sua atitude.

- Você quer me fazer de cadelinha. Porque
eu cooperaria?

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - s, gojoWhere stories live. Discover now