06.

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🇧🇷

Diana Pereira
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Eu encarava o Vinicius boquiaberta enquanto ele me contava o que acontecera nas noite da festa.

Fingi surpresa até porque Julia já havia me contado.

— Ai a gente dormiu. — finalizou.

— Você não acha que detalhou muito o que vocês fizeram não? — perguntei, Vini deu de ombros e voltou a beber seu gatorade.

— Ah pô cê é minha mana, tem que saber da minha vida amorosa.

— Mas não com tantos detalhes. — revirei os olhos e ele riu.

— Enfim, já vou maninha, tô morto. — Vini disse, deixando um beijo na minha testa e saindo do corredor em que estávamos.

Já pronta para sair do CT, terminei de encher minha garrafinha e me virei encontrando os olhos castanhos escuros que eu conhecia bem.

Levei as mãos ao meu peito e dei um pulo para trás, consequente encostando no bebedouro.

— Meu Deus, quando que você vai parar de me dar susto? — perguntei, Jude riu baixinho.

— Não sei... é que é minha parte favorita do dia. — ele falou se aproximando do bebedouro.

Revirei os olhos teatralmente e prestei atenção enquanto ele enchia sua garrafa.

Seus braços estavam bem mais musculosos do que antes, ele parecia bem agora, fisicamente e mentalmente. Imediatamente desviei o olhar quando seus olhos encontraram os meus.

— Tá me secando na cara dura Diana? — ele disse, abrindo um sorriso de canto, arregalei os olhos e me aproximei dele.

— Óbvio que não né, é que sua camisa tá suja. — falei, dando batidinhas na camisa dele. — Pronto, não tá mais.

Levantei o olhar a procura do seu rosto. Eu tenho o costume de analisar as pessoas, é o que eu faço, mas o jeito que ele me olhava agora era indecifrável, até pra mim.

— Eu... — Jude disse colocando um cacho atrás da minha orelha. — Acho que tá sujo aqui também. — disse, apontando para o canto da minha boca.

Bellingham aproximou seus lábios dos meus, não consegui me mexer para impedir ele de se aproximar, eu não queria me mexer.

Seus lábios se aproximavam mais ainda, até que ele parou e subiu o olhar para meus olhos.

Não sei o que ele viu em meus olhos, mas foi o suficiente para juntar nossas bocas e começar um beijo.

Sua mão desceu para minha cintura e apertou-a, me fazendo soltar um suspiro alto, minha mãos foram para sua nuca, arranhando a região por alguns momentos.

Andamos - ainda com as bocas coladas - até algum cômodo do CT.

O beijo foi bom... até eu lembrar da dor que ele me causou, flashbacks do dia passaram pela minha cabeça. Fazendo eu empurra-ló para algum canto.

Levei as mãos até minha boca tentando controlar minha respiração.

— Ai. — Bellingham disse, me virei e ele estava caído no chão, certamente tropeçou.

Jude levantou e se aproximou de mim novamente.

— Ei, você tá bem? — perguntou, levando suas mãos até meu rosto e acariciando minha bochecha.

𝐻𝑜𝑤 𝑌𝑜𝑢 𝐺𝑒𝑡 𝑇ℎ𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑙, 𝐽𝑢𝑑𝑒 𝐵𝑒𝑙𝑙𝑖𝑛𝑔ℎ𝑎𝑚.Where stories live. Discover now