05.

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🇧🇷

Diana Pereira
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" Dando impulso para eu subir na ilha da cozinha, subo enquanto ele mordisca a pele descoberta do meu pescoço.

Suas mãos pararam na barra da minha blusa impulsionando para cima, ajudei-o a tirar e aproximei nossas bocas de novo.

O beijo era intenso, desesperado, meio desajeitado, mas era bom, muito bom e eu sentia falta disso... sentia falta dele.

Paramos de nos beijar pela falta de ar mas logo retomamos, sua mão se infiltrou pelo meu cabelo dando uma leve puxada para baixo, suspirei engolindo um gemido.

Desci minhas mãos para a barra da sua calça, desabotoando os botões e descendo o zíper, ele parou e me perguntou.

— Tem certeza? — bellingham perguntou.

— Uhum — murmurei ainda ofegante.

— Mais alto.

— Sim. — falei, juntando nossas bocas novamente.

Ele me tirou da bancada e me movimentou pela casa, tropeçando em vários móveis pelo caminho, mas não importava, estávamos presos em uma bolha que nos mesmos criamos.

Ele abriu uma porta - provavelmente do quarto - e me jogou na cama.

Desceu as mãos pelo zíper da calça e retirou ela, jogando para algum canto do quarto. Bellingham afastou a minha calcinha e infiltrou um dedo na minha intimidade... "

Acordo, ofegante, confusa e completamente excitada.

— Puta que pariu. — falei, tentando raciocinar.

Não.

Droga.

Por que?

Merda.

Eu não deveria ter esses tipos de sonhos, levando em conta que ele é meu ex-namorado.

Levanto da cama rapidamente e vou ao banheiro, ligo a torneira e jogo água no meu rosto.

— Que porra. — falei, observando meu reflexo no espelho.

Voltei pro quarto e peguei meu celular. E obviamente eu estava atrasada. Hoje era dia do estágio, então voltei ao banheiro de novo, tomei um banho rápido, vesti minha roupa e corri para o carro.

Chegando no CT, corri para a sala da Dra. Julieta. Franzi o cenho quando girei a maçaneta e não abriu, ela ainda não chegou? Pensei.

Desbloqueei meu celular e liguei pra ela.

— Que é? — ela falou, quanto bom humor.

— Cadê você? A porta tá trancada — perguntei, Julieta riu.

— Você que chegou cedo, daqui a uma hora eu tô aí, tchau. — disse e desligou a chamada.

Franzi o cenho e fui checar o horário no meu celular, de novo.

12:59
1 de julho de 2023

— Que? Ah ata — falei, e me lembrei de que toda vez que meu celular descarregava o horário e data mudavam. — Caralho de pocket, quando eu comprar um celular novo eu vou te explodir seu sacana. — falei, pro meu celular.

— Diana?

Dei um pulo pra trás e me virei. Bellingham, revirei os olhos, óbvio que ele estaria aqui quando ninguém mais está.

Tá fazendo o que aqui tão cedo? — perguntou.

— O que eu tô fazendo aqui tão cedo? O que você tá fazendo aqui tão cedo, essa deveria ser a pergunta. — falei, na defensiva. Ele ergueu uma das sobrancelhas e abriu um sorriso ladino.

Droga de sorriso.

Minha postura vacilou, mas continuei.

— Não vai responder não?

— Eu sempre chego cedo. — respondeu, dando de ombros.

— Nunca te vi chegar cedo.

— É porque você sempre chega atrasada. — respondeu, ainda com o maldito sorriso.

— Como você sabe? Tá me espionando é?

Ele riu, desviando o olhar e balançando a cabeça.

— Nunca tirei os olhos de você, Diana. — respondeu, agora olhando nos meus olhos. Meu coração vacilou e me xinguei mentalmente por isso.

— Ah tá. — Revirei os olhos e me sentei no banco ao lado da porta.

— Não tá acreditando né? Um dia eu te mostro. — falou, sentando ao meu lado.

— Você fala como se um dia fôssemos voltar — revirei os olhos, ele suspirou alto.

— Eu vou te reconquistar linda, é só questão de tempo. — respondeu, eu ri sentindo raiva de mim mesma por ainda amar ele.

Se eu pudesse, te daria um soco. Só pela sua cara de pau.

— Que? — ele franziu o cenho.

— Você aí dando em cima de mim, enquanto já tem namorada, é um idiota mesmo. — respondi.

— Que? Namorada? Eu? — riu.

— Sim, aquela moça lá de ontem. — falei, fazendo um gesto de desdém com a mão.

— A Kate? A minha empresária? — Jude disse, explodindo em gargalhadas. Senti meu rosto corar, por que eu tenho que falar tanto? Se eu tivesse ficado calada, não passaria essa vergonha.

— Para de rir desgraçado. — falei rindo e dando tapinhas do braço dele, que se encolheu fingindo dor.

— Tá forte ein?

Revirei os olhos e o empurrei para o lado.

— Cala a boca idiota. — completei, bem humorada.

Um silêncio se instalou no ambiente, eu conseguia ouvir meu coração batendo mais rápido que o normal.

— Eu sinto sua falta. — ele falou, se aproximando.

— Então por que me deixou? — perguntei, mantendo contato visual.

Ele se aproximou... mais... mais... e mais, até estar 1 cm dos meus lábios. Fechei meus olhos sentindo sua respiração... até que ouvimos um estrondo. Pulei pra trás me afastando dele, Jude fez o mesmo.

— Droga de garrafa. — Julieta falou, se aproximando de nós. — Oi! Vocês estavam aqui? Nem vi. — falou, abrindo a porta da sua sala e entrando.

— Bom... tchau vou trabalhar. — falei, correndo para dentro da sala.

— Tchau... — ouvi bellingham murmurar.

🇧🇷

Notas finais


O começo, rs.

A SEGUNDA PARTE-

2 capítulos em 2 dias, meu recorde.

É isso beijocas 💋

𝐻𝑜𝑤 𝑌𝑜𝑢 𝐺𝑒𝑡 𝑇ℎ𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑙, 𝐽𝑢𝑑𝑒 𝐵𝑒𝑙𝑙𝑖𝑛𝑔ℎ𝑎𝑚.Onde histórias criam vida. Descubra agora