Estou ficando doente com uma grande frequência
Pois não estou tendo competência
Para manter minha presença.
Talvez crie até uma desavença.
Mas oque me importa mesmo é curar minha doença.
Principalmente a mental,
A que mais me faz mal
E me desorienta.
Ela quer ver o quanto meu corpo aguenta
E a dor dela, a escola só aumenta.
Realmente faz tempo que não vejo meus amigos,
Não me isolo de propósito.
Sou mais como um depósito
De frustrações,
Decepções,
Além do mais, contra mim mesmo,
Agressões.
Me isolar
É apenas uma resposta de meu corpo
Para eu aguentar,
Pois apesar de não ser evidente
Por mais que eu tente,
Se eu for mais presente,
Acabarei ficando doente
E o ciclo se reinicia
Pois assim, eu seria insistente
Em ir além daquilo que meu corpo aguente.
E sinto que já não sou o mesmo
Pois antes eu me importava
Com aquilo que me incomodava
Sendo que agora
Se algo me amola,
Eu simplesmente não dou bola.
Assim como um gato
Eu possuo o gosto
De fugir
Pois quando eu estiver doente
Raramente irei assumir.
Irei literalmente apenas sumir.
Vai de você, querer ou não, intervir.
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Viver sem se esconder. (POEMAS).
PoesíaNestes poemas haverá uma crítica, independentemente do núcleo que critiquem (seja o autor, a sociedade, ou o sentimento). Que tal experimentar alguns poemas para ver se consegue se conectar e se identificar? Se isso acontecer, ou se simplesmente gos...
