"Onde eu moro chove sempre, alguns dias mais e outros menos,
me acostumei,
eu não preciso implorar para que chova".
Amar o mar;
onde a chuva sempre irá respingar.
A chuva sempre irá te visitar.
Sabemos que meu amor sempre irá te regar
mesmo que eu ainda tenha que esperar
a tempestade passar,
Ainda assim...
Haverá algo que florescerá.
Nas noites chuvosas a Lua é refém
da chuva que transborda
mesmo que não haja uma resposta.
O Sol observa a chuva
e lhe dá uma resposta colorida,
a melhor que pode lhe dar,
mas apesar de tão perto
talvez ela queira mais do que isso;
se aproximar.
E não vou mentir,
vê-lo refletir
em cada gota
acalma tudo que ela transporta,
todas as vezes que transborda
e todas as vezes nas quais sua energia se esgota.
A chuva me acalma,
ela limpa minha alma.
Eu não preciso implorar,
algum dia irão me amar,
algum dia a chuva vai passar,
e então ela estará no meu olhar
ao lacrimejar
por te ver se afastar.
Fria e sombria,
ela nos causa agonia.
E se for incompreendida?
Qual seria a lição que nos esconderia?
Que para sempre choveria
porquê para sempre eu te amaria.
Notas do autor: e tudo isso começou com uma conversa onde disfarçávamos o amor; fingimos que era a chuva. Escolha ficar num local onde chove apenas se não houver medo do perigo de se molhar; fique se você estiver disposto a se arriscar.
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Viver sem se esconder. (POEMAS).
PoetryNestes poemas haverá uma crítica, independentemente do núcleo que critiquem (seja o autor, a sociedade, ou o sentimento). Que tal experimentar alguns poemas para ver se consegue se conectar e se identificar? Se isso acontecer, ou se simplesmente gos...