A lei da vida, adolescência é uma só, mas a vida é toda pela frente. Seja você mesmas não pude por elas, pude por você. Quando se sentir péssima, olhe pra algo que lhe inspira e diz: Eu sou melhor, eu aprendi a ser melhor.

Quando eu me apaixonei por algo sem futuro esqueci que a verdadeira Aisha ainda existia lá no fundo todo sentimento não muda de uma hora pra outra pelo contrário ele se amplia Quando você está na flor da pele, nunca quis e não quero me entregar nesse meio entre eu e o Pedro. Me entrega me faz frágil, eu não sou frágil. A fragilidade te faz fraca, me faz mais forte.

Suspiro fundo olhando a frente do beco que dá dentro da boca de fumo, nunca cruzei meu caminho com essa boca mas eu não tinha outra escolha. Entro pelo beco estreito olhando as marcas de sangue pelo chão, estavam secas mas nem tanto. Vejo o sofá velho e mofado ali com alguns vapores sentados fumando, outros dormindo. Levanto meu olhar prós olheiros que falavam alguma coisa no alto da laje, molhos os lábios encarando o mestre ali distraído.

Xx1: Coe, que princesinha faz na boca? – Franzi o cenho encarando o velho barrigudo sentando ao lado de uns carinha.

Xx2: Porra, nunca vi essa lindeza pelas redondezas – Enrolo meu cachinhos no dedo sentindo o olhar deles em mim.

Xx3: Papo reto não é a mina que chefe deixou o aviso? – Geral abaixa a cabeça enquanto alguns ainda arriscava a Olhar. Não entendi mas também não ia perguntar, apenas queria uma confirmação.

Mestre: É ela mermo. Princesinha do chefe, mete a cara pra ver se não fica sem a cara. Otário – Ele da risada levantando do sofá na minha direção.

– Vocês não vão até mim, eu venho até vocês – Falo cruzando os braços, babilônia sai de dentro do barraco velho arregalando os olhos na minha direção. Abro um sorriso acenando com a cabeça.

Mestre: Porra Aisha, nos não pode fala cara – Cruzo os braços olhando ele coçar a cabeça.

– Eu só quero saber se ele está bem cara – falo baixo.

Babilônia: Tu não vai deixar nos em paz né? Toma no cu, ele tá no hospital – Balanço a cabeça olhando eles conversando entre si pelo olhar.

Mestre: É, mas não vamos dizer qual – dou os ombros.

– eu sei que vocês não vão falar – Falo baixo vendo Babi concorda com a cabeça.

Babilônia: Não mermo, ele meteu mó caô pra não dizer tá ligado? Só tamo seguindo a ordem do teu macho – Estalo a língua no céu da boca revirando os olhos.

Mestre: Vocês dois ainda vão dar o que falar, bombom – Tombo a cabeça dando risada com o apelido.

Babilônia: Coe, num conta pro Talibã não Aisha, vai dá caô pra nós dois – Balanço a cabeça.

– Obrigada pelo apelido novos e pela dica, agora eu tenho que ir trabalhar – Hoje eu quis pegar o turno da noite, pra ter a tarde inteira pra pesquisar os hospitais que os Bianchi tem registro.

Me despedir deles e fui em direção ao pé do morro, eu diria que eu estava muito cansada pra poder ir a viação canela mas eu precisava pensar. Coloquei meus fone no ouvido enquanto escutava " Rainha da pista"
Digito umas mensagens pro Pedro falando que um dia ele iria ter que enfrentar frente a frente.

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