Nunca confiei num sociopata,
Mas ele me adora,
E eu brinco com ele,
Como se fosse meu brinquedo submisso,
Nunca dei brecha pra filho da puta,
Mas ele me ama,
Seus olhares me come igual a última refeição de um prisioneiro no corredor da morte,
Ele gostaria de tocar,
Mas tudo que ele pode fazer é olhar,
Eu deixaria mas até ele não falar,
Não devo nada então vou deixa-lo babar,
Se você é de namorar,
Nenhum anel de outro tomou o seu lugar,
Estou pronto pra te alimentar,
Mas não sou de casar,
E se isso te faz chorar,
Espero que cada lágrima machuque sua alma,
Nunca confiei num garoto brincalhão,
Mas ele me deseja,
Eu funciono como tapas e beijos,
A cada careta sua,
Torno um pouco mais difícil,
Consigo sentir você queimando minhas coxas,
Rasgando minha pele e banhando do meu sangue,
Mas se você faz tanta merda então não devo nada,
Você mereceu essa, obrigado de nada,
Agora você abaixa a cabeça como se tivesse perdidouma guerra,
Então coloco armadilhas pra não chegar até mim,
É assim que meu mundo funciona,
Quando você começa a contar,
Eu já fiz minha contagem,
A dor vem com a autodestruição,
Caindo no abismo do esquecimento.
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Bala de Prata 🅴
Poetrya vida se torna uma história e um pesadelo ao mesmo tempo, você pode ficar na memória de muitos assim como muitos podem te esquecer, a bala de prata pode ser o último feixe se luz que seus olhos conseguirão ver.
