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LOITSCHE 19 DE SETMBRO DE 2007

Lá estava eu, sentada dentro do meu carro segurando firme meu volante, pensando bem se eu saia ou não e iria para dentro da escola. Eu sei que a maioria estava ontem naquela maldita festa, e todos agora já sabem que eu BEIJEI o Tom. Isso sim acabaria com o resto da minha sanidade.

Meus olhos estavam fixados na entrada do colégio vendo todos rirem e falarem entre si. Engoli em seco vendo Georg e Gustav adentrar a escola juntos, mas os gêmeos e nem o Andreas estavam com eles.

Levei um susto quando ouvi alguém batendo na janela, olhei para o lado e era Karina com uma expressão furiosa.

── Oque está fazendo ai, vadia? ── Disse, após eu abaixar o vidro e ela se apoiar na porta.

── Bom dia, Linda amiga. Estou bem, e você? Sério? Nossa, obrigada! sei que estou incrivelmente linda hoje. ──  Debochei jogando meus cabelos.

── Quem quer bom dia em uma quarta-feira? ── Respondeu com uma careta. ── Anda, desembucha. 

── Pensando bem se eu vou entrar ou não, ainda dá tempo de voltar pra casa e matar aula. ── Sorri debochada recebendo um tapa leve no rosto.

── Cala boca, sua puta. ── Xingou. ── Se você não entrar agora todos vão saber que você gostou do beijo do Tom.

── Mas eu não gostei. ── Cruzei os braços.

── Então sai da porra do carro. ── Obrigou, a loira se afastou e abriu a porta do veículo fazendo um sinal para que eu saísse.

Bufei revirando os olhos e sai, ela fechou a porta e pegou a chave de minha mão trancando o mesmo.

── Você é uma vadia, mas não é uma vadia rodada. ── Disse agarrando meu braço e me arrastando até a porta da entrada.

Os olhos de todos caíram sobre mim, os cochichos começaram e as risadas foram ouvidas. Abaixei um pouco minha cabeça me encolhendo em meio aos ombros, eu conseguia refutar o Tom, mas não conseguiria refutar a escola toda.

Algumas menina faziam careta para mim, e quando passei em frente de Teresia tive certeza que ela tiraria uma faca de dentro da bolsa e me esfaquearia ali mesmo. Karina passou em sua frente debochando, parecia que ela estava em uma passarela quando na realidade todos estavam rindo de mim.

Ela estava me obrigando a mostrar confiança, a erguer a cabeça, mas eu estava envergonhada e não conseguia. Paramos em frente ao meu armário e eu o abri escondendo minha cabeça fechando meus olhos.

ᴅɪᴇʙ   |    Tom KaulitzWhere stories live. Discover now