49. Monólogo confuso da autora.

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Sinto falta de me dar a arte,
Faz muito tempo que não escrevo de alma aberta.

Escrevo a partir das fissuras, do que falta e do que compõe a perda que sou.

Todo mundo é uma perda, sabe?

Algumas das perdas se movem com esmero, agregam tanto quanto que degradam, acrescentam mais do que tomam pra si.

As outras perdas...? Não sei direito sobre elas, faz pouco tempo que cheguei nessa parte, é difícil traduzir essas implicações da alma.

Cada um com o caos que a si consome.Where stories live. Discover now