Dizem que algumas páginas manchadas não alteram o fim da história.
Sendo assim, eu borraria teu nome em todas elas.
Fostes meu abrigo e também meu cárcere, marcou e foi marcado.
Em ti, cabe o meu verso mais remoto, meu lapso mais equivocado.
Creio na tua mudança como quem clama a Deus sem uma só centelha de fé.
Mas agora te deixo no pouco, nas miudezas.
Mereço viver, não como quem morre, mas como quem conhece e anseia.
E eu me prometo sempre estar por completo onde estiver, porque meias medidas...ah, meias medidas não trazem nenhum bem.