47. À deriva.

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Encaro minha alma à deriva,
Ancorada às coisas que construí, as que vou construir, as que aboli.

É um cúmulo ainda ter atrevimento,
Mas eu não tenho o menor receio de mudar o trajeto,
E a natureza humana não tem a mais ínfima obrigação de ser coerente.

É loucura tapar o sol com a lupa.

Somente eu - exclusivamente eu - posso mudar o fim.
EU & Eu & eU,
que fardo.

Cada um com o caos que a si consome.Место, где живут истории. Откройте их для себя