20. CIÚMES!

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LEVY
GUTIÉRREZ


Não tenho mais dúvidas da escolha que eu fiz sobre me casar com Pilar assim que seu divórcio sair. Esquecer que ela já foi de outros, e levar uma vida tranquila com ela. Assim eu espero que nada atrapalhe.

— Com licença. Preciso ir atrás dela.

Peço para Naná e sua sobrinha. Andando até as escadas, subo indo até meu quarto onde a encontro deitada agarrada aos joelhos encolhida.

— Hey. O que houve. Me deixou falando sozinho porque. Te fiz uma pergunta vendo que já não estava mais por perto.

— Ela quase beijou a sua boca — Fala sentando.

— Ela quem? Está falando da sobrinha da Naná?

— De quem mais. Ela mal olhou para a minha cara, mas para a sua não pensou duas vezes em se atirar nos seus braços.

— Hahaha. Não exagera meu amor. Se atirar nos meus braços já é exagero. Ela simplesmente foi simpática.

— Até demais — Fala saindo da cama depois cruza os braços — Se vai aceitar essa garota aqui que pode já estar de olho em você. Me avisa que volto para a casa da Monalisa.

— E ficar junto com aquele canalha? Vai sonhando. Você não vai a lugar nenhum, e eu já deixei Maria Rosa ficar. Ela é sobrinha da minha fiel funcionária. Não posso falar não para uma mulher que a anos trabalha para mim. Vem cá gostosa — Peço indo até ela abraçando e beijando seus cabelos — Não fica com ciúmes, se eu te escolhi e quero me casar, não vou voltar atrás mesmo que tenha aparecido alguém que é bonita. É, mas ela não é você.

— Mas é branca, loira, nova, deve até ser virgem. Pensa bem Saulo, porquê não quero ter que chorar depois.

— Para por favor. Sabe o que tô achando, que quer arrumar briga e ter um motivo para voltar para o meu pai. Só pode. Não estou fazendo nada de errado, e você fica aí já imaginando, tendo paranoias. Vou ver Elvira.

Falo saindo de perto até ser puxado por ela que faz nossos corpos se chocarem. Olho no olho, ela alcança meus lábios com selinhos.

— Me perdoa — Pede encostando as testas — Fiquei insegura vendo uma menina tão nova que vai passar um tempo aqui. Mas você tem razão. Já estou vendo chifres em cabeça de cavalo. Diz que me perdoa.

— Olha — Falo pegando seu rosto — Acha que se eu não te amasse eu iria atrás de você horas depois de ter te expulsado totalmente arrependido. Eu poderia por exemplo esperar que Deus colocasse no meu caminho uma virgem solteira da qual só ficaria porque não tinha sido de nenhum homem. Mas não, eu fui atrás de você porque a minha paixão me levou, adoro você bobinha. Agora vamos descer e ver Elvira.

— Vamos. Mas depois de fazermos amor. Ainda estou em brasa. Vem apagar vem.

Me puxando pela nuca. Ela libera na cama meu cinto depois eu a camiseta entre beijos. Rápido ficamos nus entre desejos que nos consome. Com minha boca que percorre todo seu rosto pescoço, faço com que se vire para eu morder a sua nuca. Tirando seus cabelos dos ombros, mordo, machuco quero arrancar pedaço.

— Tenho vontade de te matar de tanto que me faz ser louco por você.

Gemendo de olhos fechados por causa das minhas mordidas, deixo as marcas dos meus dentes em toda sua costas onde vou descendo no seu bumbum que redondinho vai sofrer.

— Amor assim você acaba comigo. Dói sabia.

Reclama por causa das mordidas intensas.

— Aí, minha nossa.

A MÃEDRASTA! ( CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now