14. DONA DO MEU CORAÇÃO!

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LEVY
GUTIÉRREZ

A quase dois anos atrás, recebi um comunicado sobre um casamento do qual eu não estava acreditando que menos de um ano da morte da minha mãe estava para acontecer

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A quase dois anos atrás, recebi um comunicado sobre um casamento do qual eu não estava acreditando que menos de um ano da morte da minha mãe estava para acontecer. Nos reunindo Edu e eu na sala da biblioteca que ficava na casa onde minha mãe não soube o que é ser feliz. Fiquei puto sem acreditar que uma vigarista iria tomar o lugar dela e usufruir de todo o nosso dinheiro. Só não fui para cima do Álvaro porque Edu me barrou com a mão em meu peito.


Anos
antes.


Vocês precisam entender meus filhos que eu não quero morrer sozinho sem uma companheira do meu lado. Margarida se foi, mas eu não, eu estou vivo e com saúde. Que culpa tenho eu se ela não lutou contra a depressão fazendo com que a levasse desse mundo.

Ao ouvir que minha mãe foi a própria causadora da sua morte, empurrei Edu do lado indo para cima dele o pegando pela gola do terno.

— Repete que você não tem nada a ver com a morte da minha mãe, e que ela estava infeliz porque você seu mulherengo não a respeitava. Se pensa que vai falar mal dela a culpando por ter morrido sozinha sendo que você provocou, que nunca deu amor carinho e atenção. Peço que não se atreva, porque se continuar não vou responder por mim.

— Saulo larga o papai pelo amor de Deus. Quer que ele morra também?
Edu falou me puxando mas eu estava com sangue nos olhos.

— Posso não ter nascido de vocês. Mas aquela mulher que me amou assim que entrei nessa casa, foi a melhor mulher que poderia cruzar o meu caminho. Então lava a sua boca e não me provoca.

O soltando porquê Edu não parava de me puxar. Sentei passando muito a mão pelos cabelos.

— Vamos acalmar os ânimos por favor. Levy você precisa se acalmar homem, e o Sr. papai, não acha que já ir se casando assim não é precipitado. Conhece a quanto tempo essa mulher. Aonde a conheceu e quantos anos tem?

— Antes da morte da sua mãe — Falou abaixando os olhos e me fazendo trincar o maxilar — A conheci em uma festa. Seu nome é Pilar, e ela tem 32 anos.

— O QUÊ.

Gritei levantando e o encarando.

— 32? Uma interesseira de 32 anos vai assinar nosso sobrenome e ter direito ao nosso dinheiro? Isso só pode ser brincadeira.

— Filho, não julgue alguém que você nem conhece por ter somente 32 anos. Não é a idade que faz o caráter.  O problema aqui não é eu me casar. E sim ela ser bem mais jovem do que eu. Dá um voto de confiança meu filho. Assim que você a vir vai ver o quanto ele é amável, bonita e me trata bem.

— Lógico que ela vai te tratar bem. Até eu que sou tonto.

Terminando aquele desentendimento onde Edu também me convenceu a aceita-la e pegar leve quando fôssemos conhece-la, que atendi seu pedido. Atendi pelo meu irmão, porque do contrário.

A MÃEDRASTA! ( CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now