Disputa de ego entre madrasta e enteado que não se suportam, vai fazer com que se alfinetam até não aguentarem mais e se entregarem a paixão. ( ou não).
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Hipocrisia é um dos nomes mais horríveis que um ser humano pode julgar o outro pelo seus próprios atos. Estou falando de mim. Saulo Levy Gutiérrez. Um cara que achava e ainda se acha a última bolacha do pacote que na maioria das vezes está sempre quebrada. Porque estou falando assim de mim? Porque estou julgando apenas ela pelos seus erros.
Claro que eu nunca vou aceitar o fato de ter se casado com Álvaro, mas eu também a desejei assim que bati meus olhos, que quis que tudo desce errado entre eles porque ela me encantou de uma tal maneira que nenhuma outra conseguiu.
Eu a provocava com piadinhas, fazia contato visual não dando brecha para que olhasse para os lados, falava coisas no seu ouvido tipo. "Se eu quiser você trai o meu pai, se eu quiser você vai fazer tudo que eu mandar, se eu quiser você vai ser só minha e demais ninguém"
Confesso que a todo momento quando as oportunidades estavam do meu lado, eu mexi com seus mais instintos sentimentos até ela parar na minha cama e me provar que tudo o que eu pensei dela era verdade. Uma verdadeira puta. E que puta viu. A mais gostosa que já comi. Falei comi, passado, porquê não vou repetir o mesmo cardápio.
— Deixei Pilar na casa da Monalisa — Bruno comunicou me fazendo olhar rapidamente na sua direção já que eu estava de costas — Elas se falaram por telefone depois eu soube que era sua ex.
— Não fala merda. Monalisa nunca foi nada minha a não ser a mulher que chupava e muito mal meu pau. Que ela e a vigarista morram de amores uma pela outra. Tô cagando.
— Achei que você tinha sentimentos verdadeiros pela sua mãedrasta. Porque a humilhou daquela forma? Embora ela seja bastante atrevida. Subir em cima do cavalo só de lingerie para te provocar, foi o cúmulo do absurdo.
— Não se faça de besta comigo meu chapa, não subestime a minha inteligência fingindo não ter sentido tesão quando a viu daquele jeito. Você está falando comigo, e não com qualquer otário.
— Tá. Eu confesso que o corpo dela me fez ter vários pensamentos impuros. Ela é gostosa, me desculpa, mas você melhor do que ninguém sabe disso.
— Porra Bruno — Falo sentando no banco de madeira decepcionado comigo — Acho que peguei pesado com ela. Afinal, eu que a cercava ao ponto de querer seus beijos, de sentir seu cheiro, de tocar sua pele. Eu não devia ter sido tão filho da puta como se o que estava havendo entre nós fosse só culpa dela.
— Fala a verdade Levy — Pede sentando do lado — O que de fato você sente por aquela mulher. É só tesão, só quer o corpo dela?
— Não, pior que não — Falo levantando fulo — Eu a amo, tenho sentimento de amor de paixão de posse de controle, sempre a desejei, quis na minha cama assim que a vi. Morri de ódio quando ela disse o sim para o Álvaro. Xinguei de tudo quanto é nome só para não sentir o quanto a paixão me consumia. Mas de tudo isso que sinto, eu quis mais foi vingar a morte da minha mãe. Álvaro não vai mais aceita-la de volta, e eu também não.
