Capítulo 8 - No Mercy (Parte 2)

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Ok. Demorei dois meses para atualizar esta história. Acredito que foi até rápido comparando às últimas atualizações. Alguns avisos para este capítulo: há descrições gráficas que envolvem sangue, sangue e... bem, sangue. Sério, eu me sinto a Scarlett do Mortal Kombat depois de escrever este capítulo. Muita angústia também.


Então, estão avisados.


Boa leitura!! xoxo.....


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Há sangue na água e o gosto é tão bom

O céu está em chamas, deixe chover em mim

Não me mostre misericórdia e deixer chover

...

Se isso for doer, não me mostre piedade.

Há sangue na água.


(...)


Ela não soube como reagir.

Jocelyn estava morta.

Parecia irreal. Como um pesadelo distante depois de uma história de terror antes de ir dormir.

Seu corpo parou como seu cérebro. Sua boca mexia mas nenhum som era emitido além de meias palavras antes de ser interrompida por ela mesma.

O que houve? Como uma simples caçada demoníaca encontrou este fim? Quão poderoso era este demônio? O que Valentine havia feito? Onde estava Clary? Quem estava com ela? Não havia palavra que pudesse descrever a dor da perda. Dylan sabia disso. Era indescritível e tinha o poder de rasgá-lo em pedaços, destruir sua alma em um único piscar. Como isso foi acontecer? Não era para acontecer. Clary deveria estar bem com sua mãe, Clary tinha o direito de ter uma mãe! Claey era uma boa filha que não merecia passar por isso... Dylan sentiu o toque fantasma quente e familiar. Como ela sempre procurava o conforto dos abraços dr sua mãe mesmo quando estava com medo de dizer a verdade para ela. Sua mãe faria várias perguntas e Dylan iria implorar por um pouco mais de tempo de silêncio e carinho, nos braços da única pessoa que ela confiava cegamente.

Sua mãe não era perfeita, mas era sua mãe. Dylan a amava com tudo o que tinha. E foi como se a sombra da dor quase fatal que a atingiu naquela noite a tivesse abraçado de novo.

Seus olhos estavam vermelhos? Provável que sim. Fome? Não. Dor. Perda. Mais uma vez.

O que era este calor a envolvendo? Era físico. Abraçava este corpo que ela habitava, não sua alma. Ondas de ar passando por sua orelha, batidas contínuas coladas em seu peito, separado pelas roupas. Firme. Era delicado. Era carinhoso. Era... familiar. Este toque, a respiração dançando em ondas por seu cabelo e orelha, dedos traçando círculos sobre ela. Ela doloroso demais para ser uma coincidência. Ela chorou. Não tinha para onde fugir. Em seu íntimo, ela gritou. Seus pulmões pareceram ganhar vida por um momento quando ela sentiu uma barra de titânio esmagar seu peito, emoções que sangravam nela como um pecado não perdoado.

O Quanto Vale Uma Submundana? - Livro 2Where stories live. Discover now