Prólogo

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Prólogo: Tudo que importa é o que Siegren Wolddyck quer

Prólogo: Tudo que importa é o que Siegren Wolddyck quer

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O mundo é dominado por um sentimento que muitos conhecem, mas tentam descredibilizá-lo: Ambição.

Desde que mundo é mundo são os poderosos que o controlam. Não os tolos educados ou os imbecis arrogantes, mas os merdinhas que fazem de tudo para alcançar o poder. Um mundo dominado por ambições. Nunca se sabe até onde a ganância é capaz de levar um homem, pode acabar tornando-o no filho da puta mais poderoso do continente.

Esses filhos da puta poderosos podem fazer qualquer coisa com suas ambições, a ganância os enche de pensamentos cobertos por artimanhas. Mas homens como esses não sujam suas mãos sozinhos. Pra quê fazer o trabalho sujo quando você se esforçou para subir a montanha? Já tem o dinheiro, aliados e o poder necessário. Sempre é mais fácil conseguir um lacaio.

Um cão.

Eu era esse cão. O lacaio dos poderosos. Um instrumento para seus objetivos. Suas ambições.

Você também seria se eles te entupissem de grana. Quem não gosta de dinheiro?

Acredite numa coisa, todo ser humano por mais medíocre e sem graça possui uma ambição, seja ela oculta ou clara, todo mundo quer alguma coisa.

É verdade que não são todos que conseguem ser poderosos, poucos são os gênios talentosos, mas nem todo mundo tem paciência para saber esperar uma oportunidade. Nunca se sabe, alguém pode estar de olho no seu talento.

Um conselho. Quando você é bom em algo, não seja o humilde educado, se prostitua pelo valor certo.

Se é para abrir as pernas que seja por muita grana.

Valorize-se no que você é bom.

Eu era muito bom em matar.

E os filhos da puta poderosos queriam esse talento para si.

— Siegren Gagnon.

Ouvi o sacerdote cuspir meu nome de seus lábios enquanto franzia suas monocelhas grossas. Sorri desafiadoramente em resposta. Os religiosos não iam muito com a minha cara. Tirei meus sapatos e molhei minhas mãos na água benta antes de entrar no altar, fiz até uma maldita reverência a Deus. Ele continuou encarando-me insatisfeito com minha presença.

Um impuro acabava de entrar na casa de Deus.

— É Wolddyck. — Corrigi-o, minha voz ecoava gravemente pela igreja em resmungos. O sacerdote apenas deu de ombros, ele não se importava com o meu nome, apesar de saber a ameaça que eu poderia representar.

Tch, aquele velho...

— Siegren! — Senti a mão de um conhecido tocar meu ombro esquerdo. — Você sabe que nosso amigo ali não é o seu maior fã? — Olhei para Marciel com uma expressão entediada enquanto ele apontava sua cabeça para o centro do altar, exatamente onde o religioso se encontrava.

E eu certamente não era o dele.

Uma coisa que me intrigava sobre o clero é que desde da queda dos Taran, eles não perderam seu poder no continente. Eles eram outros filhos da puta poderosos que contrataram-me para o trabalho sujo, mas fingiam ser os filhos honestos de Deus. Eram uns hipócritas.

Mas isso também pouco me importava, não era da minha conta julgar suas virtudes. Não ligo para o tipo de lixo que me contrata, seja ele do alto clero, um rico burguês ou até da patente mais alta do governo — eu apenas me importo com a grana.

Dinheiro é a única coisa que interessa.

— Temos uma oferta de trabalho. Pode ser um caminho perigoso, Gagnon... Está disposto a isso?

Quem o Marciel acha que eu sou?

Observei o sacerdote apagar as velas do altar e sair de fininho para que pudéssemos prosseguir com o contrato. Voltei a encarar Marciel com uma feição impassível na calada escura daquela igreja.

— Vou receber muito dinheiro?

— Tantos rubis quanto possa imaginar.

Inspirei fundo e então soltei uma risada anasalada. Estava satisfeito. Se era grana o bastante, deixava-me feliz. Coloquei minhas mãos fortemente sobre os ombros tímidos de Marciel, ele olhou-me confuso para minha ação inesperada.

— Aceito sua oferta.

Eu queria ser grande.

Matar era o meu único talento e se esses filhos da puta poderosos o queriam, eu precisava ser mais esperto do que qualquer um deles... Tirar algum proveito disso, não?

— Tch, mais uma coisa... — Marciel fitava-me com os olhos esbugalhados, saltitantes e com as sobrancelhas arqueadas. — Não me chame de Gagnon. Esse nome é uma droga, decidi voltar com o nome da família. Wolddyck é bem melhor! — Estava totalmente certo do que queria, não era do tipo que voltava atrás.

Não dou a mínima se os homens que me contratam estão certos ou não, se as vítimas que atacam são inocentes ou culpadas, pouco me importa quem é o lado certo nessa história, eu não dou a mínima para ambição e muito menos para os sonhos dessas pessoas. Eu me importo apenas com os meus. Tudo que importa é o que Siegren Wolddyck quer, o que eu quero.

Nascido para MatarUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum