Os rumores

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A porta se abre revelando o mascarado, o professor acena para que eu vá até ele. Olho para a Anne me conferindo de que ela esteja dormindo antes de me levantar da cama.

Caminho levemente desapontado pelo que aconteceu no banheiro, achei que seria só sexo mas estou confundindo todos os meus sentimentos.

— Oi?

— Você quer que eu te leve para sua casa? – ele pergunta acariciando meu ombro.

Gargalho de maneira forçada para que ele entenda que não está nada bem essa situação.

— Com que carro? – o professor resmunga um xingamento. – Esta indo embora?

— Eu tinha me esquecido totalmente do carro na festa, seus amigos são estranhos... – cruzo meus braços.

— Por que estranhos? – o professor remove a mão do meu ombro.

— Além das garotas de topless, estão fazendo desafios mortais do tipo " quem fica mais tempo em baixo da água ou pulo mortal". Sinto que a qualquer momento vai dar merda. – ele ri. — Devo ir embora antes que algo pior aconteça.

Concordo com a cabeça sem saber o que fazer agora, queria que ele ficasse mas sei que é melhor ele ir. Sua presença aqui já é arriscado demais para ele.

— Eu te deixei brava? Sinto muito, mas era minha ex namorada falando do nosso filho adotivo. – ele diz me puxando pela cintura para mais perto de si. — Não tem motivos para ficar chateada, eu gosto de você.

Meu coração palpita rápido. Eu adoro afirmações e vou negar o máximo que posso para não admitir que essa nossa relação é tóxica e escrota, eu sou uma escrota.

— Fiquei chateada pela situação. – o professor ri passando a lateral da mão pelo meu rosto.

— Você sabe que não tem motivos. – o professor coloca a mão em meu pescoço e em seguida se inclina para perto do meu ouvido. — Querida é errado foder sua boca bem aqui, com sua amiga dormindo ali em frente? – meu corpo se arrepia.

Sinto um nó na minha garganta, e uma mistura de ansiedade e nervosismo.

— Isso é errado sim. – falo segurando a cintura dele firme.

Mas o pensamento proibido é tão gostoso, sinto minha buceta pulsando no meio das minhas pernas só de imaginar.

— Mas a ideia não te deixa excitada Sn? Você não sente a tensão de imaginar que alguém poderia nos pegar em tal momento íntimo... – a mão do professor abandona meu pescoço e desce até minha bunda apertando.

Imaginar eu fazendo boquete nele é irresistível, a sensação de ter ele em minha boca foi tão boa, seu pênis quentinho escorrendo pela minha garganta entrando e saindo me faz sorrir.

— Sua carinha de puta safada diz o que sua boca não quer falar. – meu sorriso cheio de malícia para ele o faz apertar minha bunda.

— E mesmo professor? Você adora não é?

Ele olha por cima do meu ombro, viro meu rosto para a Anne que esta deitada na cama. A porta do quarto ainda está aberta e alguém pode nos vê ou ouvir a qualquer instante.

— Vamos embora. – ele pede.

— Preciso ficar com a Anne. – suspiro com tristeza.

— Podemos deixá-la na casa dela, não acho seguro ficar nessa casa com seus amigos bêbados. – ele me observa preocupado.

— Não se preocupe, se algo aconteceu eu ligo para a polícia, Samu ou o que for. – passo meus braços ao redor do pescoço dele.

— Ta bem, podemos nos encontrar amanhã então. – concordo com a cabeça.

Professor de Inglês / ImagineOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz