[ 3 ] 𝙈𝙖𝙡-𝙚𝙣𝙩𝙚𝙣𝙙𝙞𝙙𝙤𝙨 𝘼𝙢𝙗𝙪𝙡𝙖𝙣𝙩𝙚𝙨

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-Saia. . . Do meu quarto.

Muita coisa aconteceu em muito pouco tempo, sinto que se eu levantasse eu desmaiaria, minhas pernas não queriam se mover, ele voltou a olhar para o chão com as orelhas baixas com os olhos espremidos, ele estava a beira das lágrimas com um sorriso longo pra baixo. Será que eles poderiam chorar também? Me ajeitei no chão, sentando com as pernas cruzadas abraçando meu corpo, repito:

-Você. . . Tá bem. . .?

. . .

Ele não diz nada, seus olhos estavam se espreitando firmes no chão, ele franze a testa e fecha a porta, ele se joga de joelhos no chão e. . . Responde a minha pergunta. . . Pelo menos parece que ele está chorando.
Mais uma vez, ele coloca as mãos no rosto ofegante desesperado por ar, parecia que ele estava sendo enforcado de tantos suspiros agudos que ele estava fazendo. Nenhum humano conseguiria fazer esse tipo de som. Mas o dele parecia ser de um.

Rastejo pra perto dele lentamente, ainda processando tudo o que estava acontecendo e o que aconteceu, quando cheguei perto o suficiente pra calmante me repetir. Ele abre os braços e me aperta. Não estava me sufocando, mas dei um pulo genuíno com o quão rápido foi. Só recíproco o abraço, arrastando meu braço nas costas dele lentamente o acariciando, pra assim conseguir conversar calmamente com ele. Parecia um tapete grosso mas ao mesmo tempo felpudo as costas dele, de longe, parecia só a estrutura do corpo dele mas de perto, era macio e morno. Onde minha cara tava era assim. O pelo reconfortante dele, parecia que eu estava abraçando uma nuvem fofa e quente que me cercava. Virando minha cara pra pegar um pouco de ar, deu pra notar uma montanha rosa pequena no peitoral dele, e por um instante parecia que eu estava escutando batimentos vido do peito dele, não demorou muito, ele me empurrou espantado e bate a cabeça na cadeira da cabeceira que segurava o vidro.

Ele passa a mão na parte de trás da cabeça por um tempo, enquanto eu fico só parado de joelhos, ali parecia ser a melhor hora de se explicar.

-Então. . . Eu só vim dizer que tá tudo tranquilo não precisava ter. . . -"Agindo dessa maneira não seria a coisa mais inteligente de dizer agora"- Bem. Eu só tava curioso de como meu priminho conseguiu abrir a porta e fui testar.

-. . . Entendo. Eu sinto muito. . . Qual seu nome mesmo? E-eu não te reconheço na lista de convidados.

"Hmmm"

-S/N

-Mil descupas S/N pelo meu surto, por favor me perdoe eu. . . Eu não queria te atacar de maneira alguma eu só. . . Chegou algumas ideias estranhas na minha cabeça e. . . Eu queria dizer não, mas, mas eu. . . Eu não consegui. . .

Dava pra ver o tom perfeito de vermelho nas bochechas dele, de alguma forma, isso fez ele parecer bem fofo pra um robô com um corpo peludo de pai. E que possivelmente tento me mata.

-Ah sem problemas tudo bem! Eu meio que pedi entrando aqui sem fala nada! Haha. . . M-me desculpa.

Ele me encara com uma nova expressão, sem parecer assustado ou envergonhado, ele parecia mais relaxado. Com a mão esquerda atrás da cabeça, ele parecia estar se flexionando, em uma pose que dava pra ver todo o corpo dele. Ele se parecia com o lagarto ou jacaré que tava no arcade, mas tudo que o Freddy tinha que se parecia com ele, era as pernas e os braços, que por sinal eram bem grossos, talvez era pelo ou. . . músculo. O peitoral dele era igual, sem dúvida, mas ele não tinha o estômago trincado que o jacaré lagartão tinha. Ele usava um short vermelho claro que se juntava com o design dele, só com uns raios azuis do lado. Parecia a calça do lagartão, porquê o short estava colado em regiões bem específicas. . .

Acho que ele percebeu que eu estava admirando tudo dele, porque ele se levantou na hora com as orelhas baixas e. . . Elas estavam vermelhas também. . .?
Quem construiu esses robôs?

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⏰ Last updated: Aug 23, 2023 ⏰

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