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Any narrando

Era a hora dela se redimir, era sua última chance.

Saby: tem certeza disso?

Any: claro que sim- bato na porta novamente.

Logo Nour abre a porta, ele usava uma camisola branca, estava com a cara amassada.

Nour: oq você está fazendo aqui? Ainda não são nem sete horas da manhã! E como conseguiu subir sem minha autorização?

Any: bom dia, são exatamente 6:30, e isso aqui ainda serve para alguma coisa- mostro meu distintivo da CIA- isso aqui, serve para você me dá espaço e ser feliz!- entrego o papel a ela.

Nour passa seu olhar pelo papel, ela rir.

Nour: oq você está procurando?

Any: algo que me pertence.

Nour: pq acha que está no meu apartamento?- sorrir sinica.

Any: se me der licença- tento entrar, mas ela me impede entrando em minha frente- Nour, você sabe como o procedimento funciona.

Nour: não tem nada aqui dentro que interesse você.

Any: ok- me afasto dando alguns passos para trás- vamos tentar de outro jeito- cruzo os braços.

Saby: oi- ela sorrir, mas logo avança em Nour, que logo cai no chão após saby derrubar ela, não contive a risada, sabina era louca.

Any: que isso, foi bem rápido- saby sorrir imobilizando Nour no chão.

Saby: éeee, falei que o muay thai ia servir para alguma coisa.

Any: Obrigado, você é um anjo - Adentro o apartamento, passando meu olhar por ele- uhh, ele é bem grande.

Caminho até uma mesa de centro que havia na sala, tinha alguns papéis, pego os mesmo, contas, contas e contas, reviro os olhos o jogando na mesa novamente.

Any: prometo não fazer bagunça.

Nour: vá pro inferno Gabrielly.

Any: então, irei perguntar de forma civilizada, cadê o envelope?

Nour: que envelope sua maluca?

Reviro os olhas, caminhando até um quarto.

Any: vamos, traga ela- digo para saby que confirma levantando Nour do chão.

O envelope tinha sumido, ele estava com alguém, Nour era a primeira suspeita.

Abro a porta do quarto, Adentro nele acompanhada de saby e Nour.

Nour: da pra você parar de apertar meu braço?

Saby: não.

Any: a noite foi boa- digo olhando uma algema no chão, saby rir.

Saby: foi selvagem- ela imita uma onça e eu rir.

Coloco a mão na minha pistola que estava na minha Costa, quando a porta do banheiro foi aberta.

Any: só pode ser brincadeira- digo incrédula.

Saby: tinha que ser- ela diz olhando Theo.

Theo: que porra é essa Gabrielly?

Any: eu que pergunto, que porra você tá fazendo aqui?

Dois coelhos em uma cajadada só, tiro minha pistola apontando para Theo.

Any: não precisa falar nada, deixe suas mãos em lugar visível.

Theo: eu posso só...- ele aponta para uma calça, confirmo.

Eu não sabia oq pensar, várias teorias começaram a passar pela minha cabeça, Theo e Nour.

Que porra, com oito bilhões de pessoas no mundo, ele se envolve com Nour, se ele tivesse algo ligado a ela, eu o afastaria da minha filha imediatamente.

Nour: ele não tem nada haver comigo!

Any: nossa, jura?

Theo: oq você tá fazendo aqui?- ele pergunta se sentando na cama.

Any: eu lhe faço a mesma pergunta.

Theo: eu e Nour nos conhecemos- ele finge contar no dedos- a alguns dias, conversamos, nos damos bem e tranzamos, não que isso seja da sua conta.

Volto a colocar minha pistola na cintura.

Any: Theo, vamos ser sinceros, um com o outro- caminho até o criado mudo que estava ao lado da cama.

Theo: estou sendo sincero.

Any: sério?- abro as gavetas procurando o envelope- acreditaria em você, se você não fosse um cafajeste.

Theo: oq você está procurando? Eu posso ajudar- olho para ele que dá de ombros.

Any: quem me garante?

Theo: Any, eu conheço essa mulher a menos de uma semana, e você é mãe da minha filha.

Saby: aquela que você abandonou?...melhor, aquela que você foi cafajeste de mais para assumir?

Theo: cala a boca, ninguém está falando com você.

Any: é um papel- me intrometi antes que eles começassem a discutir feito crianças.

Theo: que tipo de papel?

Any: é um envelope da CIA, nele tinha algo que me pertencia- Nour bufa.

Nour: quanto mais rápido você procurar, mais rápido você irá sair do meu apartamento!- ela alerta.

Theo: por acaso ele tinha as siglas da CIA gigante?- olho pra ele rápido- se sim, ele está bem aqui- ele levanta da cama, e logo sai do quarto rápido.

Sigo ele na intenção de encontrar final meu envelope.

Any: você não tá de brincadeira?

Theo: eu não sou um homem de ficar brincando- ele se abaixa em frente a lareira que havia na sala- bem aqui- me abaixo ao lado dele também.

Fixo meu olhar na lareira aonde havia cinzas, olho para Theo que me olhava.

Any: como sabe que é ele ?

Theo: C-I-A...ainda sei como se soletra- ele aponto para a lareira novamente, dessa vez ele coloca seu dedo mais próximo das cinzas- bem aqui o I-A, provavelmente o "C" foi engolido pelo fogo, mas a cor que eles usam nos envelopes é esta, então, voa-la seu envelope, teoricamente os restos dele.

Ele tinha razão era o meu envelope, essa filha da puta, como ela pegou, eu nem cheguei a ver pegando.

Any: pensa, pensa, pensa- me sento no chão.

Theo: se tivesse comentado comigo sobre o envelope, eu tinha impedido ela de queimar.

Any: cala a boca, você está comendo uma filha da puta que abandonou os filhos, nossa, olha só vocês combinam- ele revira os olhos.

Theo: ela o queimou ontem, um pouco antes de eu chegar... ela começou a me seguir no Instagram, trocamos mensagens e acabamos aqui.

Any: eu não me importo como a conheceu, eu não acredito no que sai da sua boca.

Theo: eu não me importo com oq você pensa sobre mim, mas, se meu caso com ela, interfere na minha relação com minha filha, eu tô fora.

Se ele tinha se livrando do envelope, era pq tinha culpa, quem não deve não teme.

Any: não sei oq fazer- levo minhas mãos até a cabeça rápido- pensa, pensa, pensa.

Theo: um voto de confiança?

Any: nem meio.

Theo: então, observe e aprenda- ele diz se levantando- ou Maria esquentadinha, vem cá!

Logo sabina aparece segurando Nour, minha vontade era voar em seu pescoço, era matá-la de verdade e garantir isso...

A Traição e Seu Preço.Onde histórias criam vida. Descubra agora