Your Eyes Tell | jjk + pjm

Capítulo 1

A minha primeira Fanfic!!!!!!

Estou muito animada para compartilhar com vocês <3

Boa leitura pessoal!!!!!!

🐰🎨🐥

Dizem que nossas almas são transmitidas através dos nossos olhos. Que diante da nossa morte vemos toda a nossa vida sendo passada como se fosse um livro aberto. Bom, pode acreditar que quem disse algo assim só pode não saber nada sobre a vida, mas será mesmo que através dos nossos olhos podemos conectar toda a nossa história? Será que uma simples troca de olhares pode mudar totalmente o nosso destino?

Perguntas assim rodeiam a minha mente enquanto caminho em direção a Universidade Nacional de Seul. Já fazem quase dois anos que eu faço faculdade de artes visuais, meu sonho desde de criança sempre foi ser artista, tanto que minha mãe sempre dizia que eu adorava desenhar nas paredes de casa em toda oportunidade que tivesse. Quando completei cinco anos de idade meu pai me comprou um caderno, umas tintas e pincéis; desde então, nunca deixei de desenhar, de fazer a minha própria arte.

Estou parado no meio fio da calçada, esperando o sinal abrir para cruzar a faixa de pedestres quando sinto meu celular vibrar no bolso traseiro da calça.

Hobi:
Você está perto, Jiminie?

Eu:
Sim, já estou próximo do campus, hyung.

Hobi:
Estarei te esperando aqui na sala, preciso de ajuda.

Guardo o aparelho no mesmo lugar e caminho em passos apressados junto aos outros pedestres. Chegando na universidade, subo as escadas e vou direto para a sala de aula, no segundo andar. Ao abrir a porta me deparo com um cara de cabelo vermelho, de um metro e sessenta, todo coberto de tinta. Sério, tinha tanto azul e amarelo naquela carinha que parecia um novo quadro de edição limitada da Noite Estrelada, de Van Gogh.

– O que aconteceu aqui? – engulo uma risada, mas quando ele me encara não consigo permanecer sério por muito tempo.

– Dá pra parar de rir da minha cara e me ajudar? – fecho a porta e vou ao encontro dele, ainda rindo um pouco.

– O que seria de você sem mim, pica-pau? – ele levanta a mão para me acertar um tapa daqueles, mas eu desvio e procuro alguns lenços de papel que estavam espalhados na sua mesa para ajudá-lo a se limpar.

A primeira aula do dia estava prestes a iniciar.

JUNGKOOK

Hoje o dia amanheceu quente. Talvez seja a mudança de clima que esteja me fazendo suar ou talvez seja por ser o meu primeiro dia de aula na universidade de artes. Estou muito animado. E nervoso. Sempre foi meu sonho ser desenhista profissional.

Decidi estudar e tentar fazer um curso que sempre apreciei, mas nunca tive a coragem necessária para começar. Meu pai, como um bom instrutor de boxe aposentado, me incentivou a praticar o esporte desde que eu me entendo por gente. No início, algo que era para ser apenas por hobby, tornou-se um pouco mais sério quando eu ganhei minha primeira luta.

Talvez com o passar do tempo eu tenha apenas me acostumando a treinar e levar uma vida rotineira para ganhar prêmios e reconhecimento e embora estivesse sempre me dedicando a ser o melhor boxeador dentro dos ringues, eu nunca esquecia o que eu realmente amava fazer fora deles: desenhar.

Depois da morte da minha mãe aos meus quinze anos, – devido à um câncer mal cuidado na época –, esse sonho ficou esquecido no fundo dos meus pensamentos. Até que agora, 10 anos depois, tomei coragem para entrar em uma universidade de artes visuais, chamei meu pai e anunciei meu desejo. E apesar de não ficar satisfeito depois de saber que o único filho queria se envolver com "desenhinhos que não davam futuro nenhum", acabou cedendo depois de impôr uma condição: que eu não parasse de treinar.