capítulo 22

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Nem a chuva forte foi capaz de acordar Raissa

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Nem a chuva forte foi capaz de acordar Raissa. Sua cabeça estava deitada de qualquer modo em meus ombros, e porra, isso ia ser ruim para nós dois. Porém a maneira como ela respirava, como o seu peito subia lentamente, me fez ficar hipnotizado em vê-la dormir.

Chegamos na cidade algumas horas depois. O lugar parecia calmo e frio, na verdade é bastante frio.

— Débora me ajude com as malas — escutei felipe falar já do lado de fora.
— é melhor vinnie ajudar você, afinal ele não está fazendo nada. — estava apenas nós três no carro.
ela lança um olhar de ódio  em direção à Raissa. Queria voltar no tempo e nunca ter comido essa louca, agora por algum motivo ela acha que sou dela.
— irei ajudar com toda certeza. Preciso só colocar a Raissa na cama, sua mão não vai cair se você for ajudando seu irmão enquanto isso, não é mesmo? — Ajeito Raissa nos meus braços e desço do carro com ela. A ação faz ela soltar algumas palavras desconexas.
— Onde você estamos indo? — seu braço aperta com força meu braço.
— Para a cama. — Digo, agora subindo as escadas.
— O QUE? — ela arregala os olhos. É engraçado ver em como ela é linda fazendo a porra de zero esforço.

Seu corpo se remexer contra o meu, em uma tentativa falha de eu colocá-la no chão. Abro a porta do quarto e jogo Raissa de qualquer jeito na cama.

— você precisa descansar da viagem. Achou que eu ia comer você? — pergunto, a olhando de cima a abaixo.  Sua saia estava levemente levantada, o que dava a visão da sua calcinha. E porra, eu juro que tentei desviar o olhar.
— claro que não. — ela se ajeita, sentando na cama — é que você uma vez disse que ia... nada, deixa pra lá.

Suas bochechas brancas ficaram vermelhas. Posso até imaginar o que ela queria dizer.

— Eu falei aquilo brincando. Eu nunca foderia você.

Raissa senta colocando as mãos sobre o colo. seu olhar vai em minha direção, frio e desgostoso.

— Até na parte de que  eu não podia ficar com outros cara? Então eu posso, certo? — Debocha.
— por que ultimamente você só anda falando nisso? É sempre sobre a porra de homem e coisas desse tipo. — Cruzo os braços — Homens não gostam de garotas do seu tipo, Raissa.
— é por que eu sou cheinha? — Seus olhos marejam. Cacete, não fui que eu quis dizer. Ela tem a porra do corpo perfeito, eu amo seus peitos grande, as coxas grossas, tudo nela me da um puta tesão.
— eu não quis dizer isso. Você sabe.
— Pra mim foi exatamente isso que você quis dizer — Ela levanta da cama indo em direção a porta. Seguro seu braço puxando seu corpo para o meu
— Você não é gorda. E mesmo que fosse isso não te tornaria feia. Você é linda! — seus olhos brilham ao ouvir minhas palavras.
— mas pense o que você quiser — solto seu braço. Cacete, que merda foi essa?
— De qualquer jeito obrigada pelo elogio. Eu espero que isso seja um começo para nossa amizade — ela me olha desconfiada. Raissa anda estranha esses dias, querendo aproximação, amizade comigo. Há uns dias atrás ela me odiava. Que droga mudou?
— novamente esse assunto? — bufo, irritado.
— eu não estou te pedindo nada demais, sério, você tem que fazer as coisas serem sempre difíceis assim?
— tudo bem, Raissa. Vamos fazer do seu jeito então. Só não venha reclamar depois quando isso de errado.

Era isso que ela queria, então assim ia ser. Vou descobrir o que essa diaba dos infernos anda escondendo de mim.

     
                       




    Nota da autora
                         Pessoal, mil perdões pela demora. Estava sem tempo e criatividade para escrever, peço desculpas novamente por isso. Prometo que tentarei melhorar os capítulos e ser mais ativa aqui. Um beijo da Manu.

Inimigo MortalWhere stories live. Discover now