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Se não foram as risadas de bêbados ecoando nas paredes às duas da manhã que acordaram Emily e chamaram sua atenção, foram os eventos que ocorreram logo em seguida que definitivamente o fizeram

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Se não foram as risadas de bêbados ecoando nas paredes às duas da manhã que acordaram Emily e chamaram sua atenção, foram os eventos que ocorreram logo em seguida que definitivamente o fizeram.

Ela sabia que as paredes do prédio eram finas, mas nunca havia percebido que eram tão finas assim. E tudo parecia mais barulhento quando ela saiu da cama, sabendo que não voltaria a dormir por causa daquilo.

Tom havia trazido para casa dezenas de garotas ao longo do tempo e Emily nunca havia notado os ruídos do apartamento dele até àquela noite. E ela sabia que isso ia acontecer quando ele anunciou que ia sair, não era como se isso fosse uma coisa nova.

Esse era o padrão para os dois, mesmo antes de Emily e Tom terem seu pequeno acordo.

Então, por que aquilo estava fazendo com que ela acordasse no meio da noite e não conseguisse voltar a dormir?

Talvez ela devesse ter aceitado a proposta do seu novo amigo na noite passada e se encontrado com ele. Ela se sentiu um pouco estúpida ao recusar o convite para sair com o Tom quando, na primeira oportunidade que conseguiu, ele a abandonou. Isso foi culpa dela por ter esquecido quem era Tom por um breve momento.

Mas Emily não se esqueceria mais dali para frente.

Ela estava falando sério sobre o que disse a Tom antes, mesmo que isso a incomodasse um pouco. Ele realmente não lhe devia nenhum tipo de explicação ou tempo de qualidade além do tempo que ele já estava lhe dando. E ela também não devia nada a ele. Emily precisava se lembrar disso.

A garota ainda estava sentindo um pouco da sua solidão depois do término com Justin, esse sentimento, que estava destinado a que Tom o agravasse. Isso era esperado. Mas pelo menos agora ela podia controlá-lo e domá-lo antes que ficasse pior.

E saber que Tom estava no final do corredor com outra garota estava facilitando um pouco as coisas para Emily. Os limites estavam alinhados e ela tinha todo o direito de traçar uma linha de distância como Tom fazia.

E talvez ela devesse tirar mais proveito disso, considerando que poderia ter quase as mesmas oportunidades que ele. Ela não precisava se sentir tão irritada com o que ele estava fazendo, e não se sentiria mais.

Esse era o objetivo de Emily e Tom. Não sentir nada. Apenas amigos vizinhos que tiveram a oportunidade de usar o outro a seu favor sem nenhum recuo. Parecia perfeito e era hora de colocá-lo em prática como Tom estava fazendo.

Conseguindo finalmente descansar os olhos no sofá por um tempo, abafando os sons de fundo e ignorando seus pensamentos, tirando todos da cabeça mais uma vez para se concentrar na necessidade atual de descanso. Sabendo que lidaria com o que estava acontecendo no corredor em algum outro momento. Mas não agora.

***

As batidas na porta de Tom só fizeram sua dor de cabeça piorar. Ele odiava estar de ressaca, e o fato de ter sido acordado com batidas fortes só o deixou mais irritado. Resmungando para si mesmo e quase batendo o dedo do pé no banco do bar por tentar andar com os olhos ainda fechados, Tom finalmente conseguiu chegar à porta, olhando fixamente para o homem que segurava flores bem à sua frente.

𝗍𝗁𝖾 𝖽𝖾𝖺𝗅. 𝘁𝗼𝗺 𝗵𝗼𝗹𝗹𝗮𝗻𝗱Donde viven las historias. Descúbrelo ahora