Flashback

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No começo... tudo era tão fácil... más agora parece que tudo complicou.

Meu nome é Hemily mais prefiro ser chamada de Hemi, atualmente tenho 18 anos mas para entenderem a minha história vamos voltar para os meu 14 anos...

Durante quase toda a minha vida eu e minha família sempre passávamos as festas de fim de ano na casa do meu primo Miguel. E... para falar a verdade eu sempre odiei festas de fim de ano, não é por causa de suas culturas, mais sim os fogos de artificio, nunca gostei do barulho deles, meu coração dispara só de pensar neles e, eu nunca fico bem ao escutar os estouros deles fico tremula e, também não gosto do mal que eles fazem aos nossos bichinhos de estimação. Más ao contrário de mim meu primo sempre gostou deles, esse era um dos motivos que eu não gostava de passar as festas de fim de ano na casa dele.

No final daquele ano foi um dos piores da minha vida; Na véspera do Ano Novo fomos para a casa do Miguel, ele morava em um prédio e eu nunca sabia como andar por lá, eu sempre me perdia no meio daqueles monte de prédios iguais, e para a minha sorte naquele dia eu me perdi,. Estava quase na hora da contagem regressiva e foi quando meus pais sentiram a minha falta...

Mãe -Alguém viu a Hemily?! Hemily! Hemily!

Pai- Calma querida ela deve estar por aí, mantenha a calma logo nós vamos achar ela...

Eu havia dado várias voltas nos prédios e parecia que eu estava andando em círculos, eu já estava ficando desesperada e muito cansada.

Miguel- Calma tia eu vou procurar ela!

Meu primo era do tipo chato e arrogante, porém ele se preocupava de mais comigo e com todos da família, desde pequenos nós vivíamos brigando e é por isso que nosso relacionamento entre primos era de amor e ódio.

Eu já desesperada sentei no chão e comecei a chorar muito, até o ponto de gaguejar...

- Por...porquê sempre comigo... E...eu nem queria vir para cá

e...eu odeio esse lugar!

- Hemi! Hemi! Hemily!

Quando eu escutei a voz dele meu coração disparou e, veio diversos sentimentos dentro de mim eu não sabia o que fazer então levantei e comecei a chamar ele também

-Mi...Miguel! Miguel!- A...aqui!

- Hemily!... te achei! o que você está fazendo aqui?

Do nada me veio uma raiva, eu olhei para ele e fui correndo até ele, ele pensou que eu iria abraça-lo mas não fiz isso, comecei a empurrar e socar o peito dele ao mesmo tempo...

-E...eu te odeio Miguel! a culpa é Su...sua!

-Para Hemily! Eu não fiz nada! Se acalma e respira!

-Des...Desculpa.

Foi a última coisa que consegui falar até tudo escurecer e cair nos braços do Miguel.

No hospital, quando acordei tive a pior sensação do mundo, parecia que eu estava acordando de um infarto ou algo parecido, meus pais estavam dormindo e acordaram desesperados achando que algo havia acontecido, eles faziam milhares de perguntas, e eu não conseguia responder nenhuma, pois era como se fosse um trem de perguntas saindo da boca deles, depois de uns minutos processando tudo o que aconteceu eu só consegui falar...

- Cadê o Miguel?

Eles demoraram alguns minutos para me responder, nesse momento eu já estava pensando em um monte de coisas ruins que poderiam ter acontecido com ele, quando simplesmente meus pais se afastaram um do outro revelando Miguel dormindo em uma das poltronas do quarto do hospital em que eu estava, senti um grande alivio no coração más, de repente me veio um Flashback na cabeça, me lembrei de que eu havia socado e empurrado Miguel, me senti horrível, ele não havia feito nada para mim, então qual era o motivo de tanta brutalidade?

FasesWhere stories live. Discover now