23

1.4K 134 3
                                    

(Capítulo não revisado. Aviso: Esse capítulo era o 22 até as 23:00, no entanto, o capítulo 22 foi substituído, para os leitores que o leram antes, por favor, voltem e leiam o 22 novamente)



Isaac Malenty bate na porta três horas depois, sua voz ultrapassa a porta e alcança os ouvidos entorpecidos de Andrew. Ele sabe que precisa levantar, Donna vai vender o prédio e há coisas que podem ser resolvidas até o fim do dia. Porém cada músculo do corpo de Stark dói e queima só com o mero pensamento de sair do conforto da cama, o cobertor cobre uma parte acima de sua cintura e o resto do corpo está nu o que faz considerar se deve deixar Isaac entrar.

As janelas do apartamento estão abertas, o ar entra e suaviza o cheiro de sexo que cobre cada centímetro, as roupas continuam espalhadas pelo piso de madeira e Andrew ainda sente as coxas terem leves espasmos. Ele genuinamente não se arrepende, a quantidade de orgasmos que passaram pelo seu corpo poderiam ter o feito desmaiar na terceira vez, porém, da mesma maneira que seu corpo se recuperou de todos os ferimentos que teve nas semanas anteriores, ele também se recuperou dos orgasmos. Bucky deixou muito claro que não desistiria de Andrew até que sua voz não fosse mais capaz de dizer uma palavra inteira e isso aconteceu, no quinto ou sexto orgasmo, ele perdeu a conta.

Persistente, Isaac bate novamente na porta.

– Andrew, está vivo? – Isaac pergunta em dúvida. – Eu vou entrar, ok?

A maçaneta gira e a porta se abre, Isaac entra cauteloso com as mãos pressionadas contra os olhos enquanto adentra o apartamento. Ele tropeça na calça de Andrew, cambaleia para frente e continua com as mãos escondendo os olhos quando se estabiliza nos próprios pés. O nariz dele funga o cômodo, se enruga e em seguida uma careta se contorce em seu rosto com a conclusão de algo extremamente engraçado que faz Andrew rir da onde está, deitado na cama.

Bucky sai do banheiro no segundo que Isaac alcança a bancada da cozinha, mantendo os olhos fechados e uma das mão pressionadas enquanto com a outra mão tateia a procura das chaves. Quando encontra, ele pega e as chacoalha na direção que acredita que Andrew está, mas acabando apontando para o sofá.

– Malenty. – Barnes cumprimenta, um sorriso acompanha seus lábios e ele joga uma camiseta para Andrew. – Por que está tampando os olhos?

Com essa pergunta, Isaac arrisca abrir um dos olhos para avistar Andrew vestindo uma camiseta que não é do tamanho ideal, empurrando a coberta para o lado e saindo da cama vestido com uma calça de moletom. O alívio que percorre o rosto de Malenty é quase cômico, sua mão cai ao lado do corpo e ele suspira ao jogar as chaves de volta na bancada.

Andrew fica feliz em ter tomado banho antes, embora seu corpo tenha desistido completamente de se mover no segundo em que voltou para a cama. Barnes, no entanto, parece totalmente recuperado e isso faz Stark considerar se havia realmente uma chance de Bucky ficar cansado.

– Você está me devendo cinquenta dólares. – Isaac cobra Bucky, casualmente. Ele apoia as mãos na bancada, onde julga ser seguro, impulsiona o corpo para cima e se senta com a postura relaxada e os ombros meio caídos para frente. – Pelos traumas irreparáveis que minha mente sofreu e por ter convencido esse idiota a sair do escritório.

– Vocês apostaram? – Andrew pergunta, cruzando os braços em frente ao corpo com um falso ar de repreensão.

– Não, mas cobrei cinquenta dólares pela estadia secreta nesse apartamento. – explica, tamborilando os dedos contra a bancada. – E, além do mais, a porta tem uma fechadura e uma chave por um motivo especial. Tranquem a maldita porta da próxima vez! – Apesar disso, ele sorri contente para os dois ao ver que o México não causou danos maiores comparado ao que aconteceu com a equipe.

Lar, doce lar - Bucky BarnesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora