XIII. Finalmente voando

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─ Você é uma gênia, sa-sabia disso? ─ disse sorrindo.

─ Eu sei, agora venha! ─ Subi primeiro, e em seguida Timothée. 

E por mais fascinante que seja, conseguimos.

─ Meu Deus, Ma-Maddy, nós conseguimos! ─ exclamou feliz. 

Timothée e eu ficamos deitados, checando um ao outro a cada poucos minutos. Isso aconteceu por mais uma hora até que vi uma luz brilhante. Era um barco! Fui contar a Timothée quando notei seus olhos fechados.

─ Tem alguém vivo aí?! 

─ Alguém pode me ouvir?!

─ Não. ─ eu sussurrei baixinho. Eu pensei que tinha feito isso, pensei que o tinha salvado. ─ Timothée, acorde, há um barco. ─ o chamei novamente. ─ Timothée!

Sacudi-o com bastante força, sem querer, e seus olhos se abriram. Um alívio imediato se espalhou por mim quando seus olhos se abriram.

─ me perguntou com uma voz rouca.

─ Não importa, há um barco, Timothée! ─ Eu tentei gritar, mas minha voz estava muito roca. ─ Volte! ─ Eu disse quando o barco estava saindo. Timothée pulou da porta e nadou até um homem de branco. Eu o segui e Timothée começou a apitar.

─ Vamos! ─ os homens do barco gritaram.

Uma luz do barco apareceu em nossos rostos. O bote salva-vidas veio até nós, e os comissários nos puxaram para dentro e nos deram cobertores.

─ Vocês dois estão bem? ─ um deles perguntou.

─ Obviamen-mente n-não. ─ falou Timothée.

─ Va-vamos ficar bem... ─ falei em seguida. ─ Só precisamos nos a-aquecer.

─ Vocês dois devem descansar um pouco então, devemos estar no Carpathia pela manhã. ─ disse o Comissário. Timothée e eu nos deitamos, tentando nos sentir confortáveis. Timothée me puxou para mais perto dele, tentando aquecê-lo e a mim.

─ Eu te disse que eu era um sobrevivente. ─ sussurrou para mim, enquanto alisava meu braço suavemente.

─ Eu nunca duvidei de você. ─ eu sussurrei de volta. ─ Eu te amo.

─ Eu também te amo ─ disse Timothée, acariciando minha bochecha. Fechei os olhos e devido ao balanço suave do mar e Timmy me segurando, eu apaguei instantaneamente.

Na manhã seguinte, acordamos  chegando em um navio chamado Carpathia. Uma vez que estávamos no navio, Timothée e eu pegamos cobertores e encontramos um lugar para sentar no convés.

─ Essa foi uma viagem e tanto, né? ─ me perguntou.

─ Sim, mas cada sacrifício valeu a pena. ─ eu disse.

─ Por que? 

─ Porque eu te conheci... ─ respondi. Timothée sorriu e se inclinou, colocando seus lábios nos meus. Não perdi tempo em retribuir o beijo. Quando nos afastamos, vi Cal com o canto do olho.

─ Cal. ─ eu sussurrei. Timothée me puxou para mais perto dele e colocou um cobertor sobre nossas cabeças até ele passar.

Mais tarde naquele dia, depois que estávamos nos sentindo muito melhor, Timmy me levou até a proa do navio. Era o pôr do sol, me fez pensar na vez em quando 'voei' com Timothée no Titanic. Ele parecia estar pensando a mesma coisa, porque colocou suas mãos sobre as minhas e as abriu como asas.

─ Estamos finalmente voando, amor. ─ sussurrou em meu ouvido. ─ E desta vez não há ninguém para nos interromper.

Um sorriso surgiu no meu rosto quando Timothée descansou a cabeça no meu ombro abaixamos as mãos. A minha descansou ao meu lado enquanto o dele ficou na minha cintura. Timothée estava certo, não havia ninguém para nos impedir. Nem minha mãe, nem Cal, nem Rose. Era só ele e eu. No final, isso é tudo que eu realmente precisava.

Quando a noite caiu, Timothée e eu estávamos esperando que os comissários do Carpathia anotassem nossos nomes para irmos para a cama. Acho que o que nós dois precisávamos depois de tudo era um bom descanso. Um dos comissários finalmente veio até nós.

─ Posso anotar seus nomes, por favor? ─ O Regente perguntou quando a Estátua da Liberdade apareceu.

─ Jack e Madellyn Chalamet. ─ respondi. Timmy olhou para mim e sorriu levemente. 

O regente assentiu e então se afastou, indo checar outra pessoa.

─ Vamos, Madellyn Chalamet, acho que é hora de nós dois descansarmos um pouco. ─ disse Timothée. Ele pegou minha mão e nos levou para um dos quartos onde os comissários do Carpathia estavam deixando os sobreviventes do Titanic dormirem. Timmy e eu nos deitamos e, antes de adormecermos, ele gentilmente beijou o topo da minha cabeça. ─ Boa noite, Maddy. Eu te amo.

─ Boa noite, Timmy. ─ o abracei. ─ Eu também te amo, muito.

Caímos em um sono profundo, mas não se preocupem, nossa vida depois desse dia foi incrível!

Fizemos memória, construímos uma família e graças ao colar que Cal deu a Rose estar com a gente, conseguimos um bom dinheiro e Timmy arranjou um bom emprego nos fazendo nos sustentar de forma confortável, ao ponto de termos uma bela casa, com duas crianças e logo um cachorro lindo para completar nossa família. Nossa vida é perfeita. Eu não poderia desejar outra pessoa ao meu lado.

Continuamos a voar infinitamente!


autora: esse era o final que James Cameron devia ter dado ao filme, mas ele prefere ver pessoas chorando de tristeza ao invés de felicidade!

Espero que tenham gostado desse final, e antes de mais nada, gostaria de agradecer a quem chegou até aqui! 

Irei revisar os outros capítulos, fazendo algumas modificações e ajustando alguns erros de ortografia, mas a obra estará disponível por um bom tempo aqui no Wattpad, para que todos possam ter a experiência de ler este livro e conhecer a linda história do navio, considerado inafundável, por muitos naquela época, pois não criei somente está obra no intuito de fazer uma história com o Timmy, mas também para que todos aqueles que não conhecesse, pudesse conhecer um pouco da história desse navio fascinante.

Finalmente Voando || Timothée ChalametOnde histórias criam vida. Descubra agora