Fardado.

CAP 8

Benjamin

Minha pequena pensa que eu fui embora, mas na verdade apenas virei a esquina e parei meu carro. Sabia que ela iria sair, escutei sua amiga a chamando para dormir lá e quando questionei, ela me disse que sua amiga morava no centro.

Insisti para leva- lá mas bateu pé dizendo que pediria seus pais para levar.

Só aceitei por que iria seguir e não queria que ela pensasse que eu queria controla seus passos.

Mas na verdade, eu queria sim. Eu queria saber por onde anda, seus pensamentos, quais são as suas conversas e com quem conversa.

Por mim, Adélia já estaria na minha cama. Presa a mim para sempre.

Mas quero ir com calma, não quero assustar minha garota.

Sentia a necessidade de ter seu corpo junto ao meu novamente, necessitava dela.

Ela é muito mais do que eu imaginava. Sempre meiga, via em seus olhos quando ficava assustada quando eu dizia que era minha e via uma pitada de desejo.

Por mim, já teria feito minha naquele momento, mas, minha princesa é tão preciosa que merece uma primeira vez especial.

Da onde que eu parei da para ver sua casa perfeitamente, vejo o momento em que ela entra no quarto. Seus movimentos de ir para e para cá me confirmava que ela estava se arrumando para ir a casa de sua amiga.

Prendi minha respiração quando ela para em frente a janela e retira seu vestido.

Mesmo de longe consigo ver seus seios perfeitos.

- CARALHO. - rosno puto com ela. Quando a pegasse, aí Adélia...

Quando estava prestes a ir até ela, cheguei a colocar a mão na maçaneta,vejo uma menina indo até a janela e fechar a cortina.

Volto a respirar normal quando vejo que a rua não era movimentada.

Se algum homem tivesse a visto, eu seria capaz espanca - lo até esquecer da cena.

Adelia vai acabar com a minha sanidade.

***

Adélia

Após Benjamin me deixar em casa, eu subo para o quarto dos meus pais, para avisar que iria ir para casa da Elisa.

Meus pais sempre foram liberais, nunca me proibiram de fazer nada que eu quisesse. Isso me faz se muito amiga deles.

Depois de comunicar e pedir que me levem. Meu pai que já estava deitado com minha mãe, me disse para ir de moto sozinha.

Lógico que amei né?

- Beijooos. - digo saindo do quarto.

- Se comporte, viu mocinha.

- Tá bom mãe - digo revirando os olhos.

Corro para meu quarto para me arrumar e tomar um banho.

Quando entro vejo Andreia fazendo a unha da nossa princesa Alice.

- Fazer a minha unha ninguém faz. - entro falando, escuto a risadinha da Alice.  Sabia que ela estava com a mãozinha pequena no rosto.

- Ondi tu tava, manzinha ? - escuto a vozinha da Alice, apesar de já ter 3 anos, Alice ainda fala algumas coisas erradas.

- Eu fui no centro comprar umas coisas que faltava, princesinha. - digo mexendo na minha bolsa e me preparando para tirar o meu vestido.  

Tirei o vestido e me assusto quando minha irmã levanta correndo para fechar a janela.

- você é desmiolada, só pode. E se alguém te visse pelada ? - Sempre carinhosa essa minha irmã.

- Vou para casa da Elisa, você quer vim ? - pergunto, minha irmã também é amiga dela. Porque sempre brincávamos juntas, e por sermos mais velhas que Andreia, sempre fazíamos ela de boneca.

- Hoje eu vou ficar deitadinha com a Lilica. - minha irmãzinha abre um sorriso Benguelo bem sapeca.

Dou de ombros e me arrumo.

Desço, pego a chave da moto e vou até a minha amiga.

No caminho, noto um carro parecido do Benjamin perto de mim.
Como não tenho certeza, não fiquei observando muito.

Chegando na minha amiga, quem abre o portão para mim é o irmão dela.

Que cai entre nós, é um pedaço de mal caminho.

- Boa noite, Erick - digo e entro com minha moto, vendo ele sair com o carro.

- Boa noite. -  Sempre seco. Reviro os olhos e entro, me sentindo sendo observada.

Coisa de doido, euem. 

*******

Desculpem os erros.

Amo vocês.