Capítulo dezessete

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Alguns meses depois…

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Alguns meses depois…

— Olha o que eu trouxe — minha irmã apareceu no meu escritório com diversas bolsas brancas em suas mãos — e não, não são sapatos… bom, não pra mim. 

— Eu não disse que já tínhamos coisas demais, Norah? — Perguntei e a vi fazer careta — ok! Me deixa ver.

Fechei meu notebook e deixei que a mulher colocasse algumas das coisas que comprou sobre a mesa, tudo para meu bebê, três bolsas estavam cheias de sapatinhos e as outras eram roupas.

— De novo Norah? — A voz de Mila me fez olhar para a porta e ao ver a loira entrando, corri até ela para ajudá-la a caminhar até o sofá de couro do escritório — eu posso caminhar sozinha Aspen.

— Eu sei — beijei a cabeça da garota que sorriu apertando minha mão.

Mila já estava com seis meses de gestação e eu tentava aproveitar cada momento, só que parecia que o tempo corria ao invés de andar, mas parava nas semanas próximas às consultas que eu podia ver nosso bebê.

Me sentei ao lado da garota que logo se acomodou. Eu puxei a mesinha de centro para perto, assim ela poderia colocar os pés sobre o móvel e quando fez isso, me inclinei em sua direção e beijei sua barriga dando "oi", minha voz fez o bebê mexer, como sempre fazia.

— Eu também pensei em nomes — minha irmã falou colocando as mãos na cintura — tipo, Norah.

— Já conversamos sobre isso — estreitei meu olhar para ela que fez o mesmo — você não vai mudar meu pensamento.

— Mas a neném precisa de um nome! — Ela bateu o salto contra o piso.

— Estamos pensando nisso, Norah — Mila a confortou sem muita animação.

Talvez por ser os últimos meses de gestação, a loira não parecesse empolgada ou ansiosa, às vezes eu a via triste, ou ficava me perguntando se conseguiria voltar a sua rotina de trabalho quando nossa filha nascesse, e depois que minha mãe disse que o correto era Mila não voltar, a mulher pareceu ficar ainda mais decepcionada.

Eu não prenderia a garota em casa, jamais! Óbvio que a ajudaria a voltar para sua rotina, para sua carreira, mas Mila devia ter paciência e entender que naquele momento, não era a hora, porém a loira sempre foi muito obcecada por sua carreira.

— Tem muitas opções — comentei — Valen é uma delas.

— É muito parecido com Valentine e eu não gosto! — Norah fez cara feia — Podem trocar!

— Irritante — falei e a vi sorrir.

Quando Norah recebeu uma ligação, a garota se animou e atendeu chamando a pessoa por "Constelação", era Rick, ela sempre chamava ele assim.

Senti meu coração acelerar ao pensar em Kimberly, eu estava ansioso para a hora que a princesa pudesse vir para vê-la e contar a ela que o bebê era uma menina.

Já disse que te amo?Where stories live. Discover now