Capítulo cinco

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Quando Norah inventou uma desculpa para sair de perto de mim e de Kimberly,  eu agradeci minha irmã com um olhar e sei que mais tarde ela iria me cobrar um favor por isso e eu nem queria imaginar o que seria

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Quando Norah inventou uma desculpa para sair de perto de mim e de Kimberly,  eu agradeci minha irmã com um olhar e sei que mais tarde ela iria me cobrar um favor por isso e eu nem queria imaginar o que seria. 

Kimberly estava parada na porta de seu quarto, os olhos castanhos da garota estavam pesados, me fazendo sentir pena dela, mas por outro lado, havia um sentimento em mim que não queria deixar que ela entrasse, era como se eu fosse perder o calor agradável que a princesa tinha. 

— Eu sei que está com sono, mas… — lhe estendi uma pequena caixa com um laço vermelho, cheio de morangos dentro, os olhos da garota brilharam pegado a embalagem que trouxe sem a morena perceber — um pedido de desculpas.

— Desculpas? — Kimberly me olhou confusa. 

— Pelo jeito da Mila, ela só anda muito estressada ultimamente, eu percebi o jeito que ela estava em relação a você, conversei com ela sobre, mas o gênio forte dela não é compatível com o meu — confessei, fazendo a garota sorri levando a mão até a boca.

Foi como se eu tivesse contando um fato muito inapropriado e, ao mesmo tempo, engraçado e isso me arrancou um sorriso que eu precisei de tempo para controlá-lo ao tempo que também tentava tirar minha atenção dos lábios da princesa.

Kimberly pareceu perceber minha luta, pois abaixou o olhar envergonhada. Enfiei as mãos no bolso da calça me castigando por tê-la deixado desconfortável, mas naquele momento foi impossível não ser atraído pela boca da garota. 

— Aspen? — Ela me chamou. Ergui o olhar para seu rosto e a vi encostar a cabeça na porta — não precisa se desculpar toda vez que sua namorada ser grossa comigo, não é culpa sua.

— Não se preocupe, eu gosto bastante de me desculpar, se acostume, princesa — dei um passo até ela ficando mais próximo — acho que você precisa dormir.

— Você vai voltar lá pra baixo?

— Acho que se eu não voltar, vão me caçar — a alertei e Kimberly riu baixinho e de uma forma preguiçosa por estar cansada — boa noite, princesa. 

Girei meus calcanhares para sair dali, mas as mãos pequenas da garota agarrou meu braço me fazendo parar e olhá-lá no segundo em que suas bochechas ganharam um tom avermelhado assim que meus olhos encontram os delas.

— Você vai me visitar na Polônia? Quando eu for embora? — Ela perguntou envergonhada. 

— Acho que posso te prometer isso — levei sua mão até minha boca e a beijei — e espero que quando for, encontre a princesa que vai para uma escola como uma garota normal.

— Obrigada Aspen — Kimberly murmurou em um tom baixo — por tudo.

Segurei o queixo da garota em minha frente e por um instante pensei na possibilidade de beijá-la, mas me lembrei dos milhares de riscos e de como seria errado, então apenas me inclinei e beijei sua testa

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