Entrelaçados

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-hmmm...

Vejo Oliver rindo e vindo em minha direção.

-O que foi?

-Nada, ué!

-Sabe qual é a melhor parte de ter sido seu amigo antes de ser seu namorado? É que eu lhe conheço o suficiente para saber quando algo não lhe agrada ou quando você está mentindo. -diz e ri.

-Portas trancadas de novo? -pergunta, com a sobrancelha esquerda arqueada.

-Não. Se ela vai apenas buscar as coisas dela, nós não temos o que conversar. Com quem ela deve falar agora, é somente com o setor de RH.

-Ciúmes, Srta. Bennet? -diz e vejo um sorriso safado brotando em seus lábios.

-Ciúmes não! É Zelo... -vejo quando ele ri da minha cara.

Oliver se senta na cama, colocando uma pasta ,com alguns papéis, em sua mala.

Beijo o lóbulo de sua orelha e seu pescoço.

-Meg, Meg...

-O que foi? -pergunto, tentando atiçá-lo.

-Se continuar assim, vamos acabar nos atrasando... -sua voz sai mais grave que o normal, despertando em mim, um desejo desenfreado.

Em um movimento rápido, Oliver me deita em sua cama e me beija. Sinto suas mãos passando por dentro do meu vestido, apertando minhas coxas até chegar em meus cheios, que já se encontram sensíveis e ansiosos por seu toque.

-Hmmm... ouvi dizer que há um trânsito terrível para Berkshire essa hora! - digo, ao mesmo tempo em que arranco sua blusa e jogo para um canto qualquer.

-É...um trânsito terrível, Meg! -diz com malícia em seu sorriso e com cara de quem, assim como eu, quer aprontar.

E mais vez, nos entregamos um ao outro.

(...)

No caminho para a casa de meus pais, vamos conversando sobre vários assuntos. Digo a ele que já estou em contato com os fornecedores da confraternização e que, praticamente, já está tudo certo.

-Acho que não vou precisar de outra assistente. Minha namorada é muito eficiente. Excelente neurologista, excelente assistente pessoal, gostosa e muito boa de cama! Não preciso de mais nada. -sua cara de safado me deixa em alerta.

Dou um tapa em seu braço.

-Se eu sou boa de cama, eu aprendi com o Guru do sexo, vulgo Oliver Windsor!

Gargalhamos e continuamos conversando.

Ao chegarmos à casa de meus pais, já vimos que todos já estão reunidos.
Ainda dentro do carro, percebo que Thomas não está.

-Parece que Thomas não veio e falando nisso, você trouxe os documentos para que meu pai veja?

-Melhor assim, Meg. Assim não estraga nosso final de semana. E sim, os documentos estão comigo.

Saímos do carro e ele pega nossas malas.

Corro meus olhos pela propriedade. Apesar de gostar da minha casa e de minha privacidade, esse lugar me trás uma paz inexplicável e lembranças incríveis.

Vejo que Sarah e minha mãe vem na nossa direção.

-Mãe! Que saudade. Senti tanto a sua falta! A senhora está tão linda.Eu a amo, mamãe! -beijo seu rosto e ela aperta meu rosto entre suas mãos.

-Minha filha, você está mais linda do que nunca! Que saudade!

Olho para o lado e vejo Oliver abraçado à sua mãe.

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