Fridunantha Clays

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Lady Fridunantha, da pequena Casa Clays, tinha uma missão dada por sua senhora, Bernardda

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Lady Fridunantha, da pequena Casa Clays, tinha uma missão dada por sua senhora, Bernardda.
–Vai ser arriscado. Muito arriscado. Mas se você for bem sucedida, não só você ganhará ouro e terras, como sua família vai subir muito de status.
Bernardda sorri, pensando nos seus planos.
–Eu tenho prêmios muito bons para você, Fridunantha, além da sua imaginação. Você topa?
–Sim senhora, eu aceito!
E quando ela menos percebeu, ela estava na capital.
Ela faz uma pequena reverência ao Falso Rei e a Falsa Rainha.
Ou melhor dizendo, O Dragão Prostituto e a Traidora Do Norte, os causadores da tragédia que matou milhares.
Sim, eles não faziam ideia de que uma guerra aconteceria por causa de suas ações, mas francamente, como NÃO puderam imaginar que acabaria mal um príncipe herdeiro casado fugir com a filha menor de idade de uma Grande Casa noiva do Lord de outra Grande Casa?
Era uma espécie de miopia otimista que a fazia sentir vontade de vomitar.
Do que adianta "sentirem muito"? Do que adianta "não terem a intenção"? Isso não serve de consolo diante dos cadáveres.
Mas por enquanto, ela aguenta as duas pessoas desonrosas.
–Eu esperava que o Norte mandasse mais ladys.
"Mandar mulheres nortenhas para cá depois que os dois homens mais importantes do Norte foram mortos por consequências da loucura de suas ações? Você é louco?"
–O Norte precisa chorar e lamentar seus mortos, Vossa Graça. Eu fui enviada para ficar ao seu lado porque não sou viúva, nem órfã, nem noiva. As outras mulheres da região ainda prestam choro ao seu luto. É uma ferida difícil de sarar. -ela diz, em um tom diplomático, com deboche escondido por baixo.
–Tudo bem, eu entendo. -Rhaegar diz, respirando fundo.
"Idiota!", pensa Fridunantha, achando aquele projetinho de príncipe prateado patético.
Sério, o que uma nortenha veria naquela criatura taciturna e chorosa?
Robert Baratheon combinaria muito mais com uma mulher do Norte, um homem forte, viril, sem as lamentações idiotas e melancólicas de um homem que nunca mexeu um dedo para realmente ajudar seu povo e talvez prender seu pai lunático para que não machucasse ninguém.
Não haveria perdão para Lyanna, e haveria ainda menos perdão para Rhaegar.
Ele sabia que o pai dele era louco, o que ele estava pensando?
Mas bem, era hora de começar a sua missão na capital: impedir que outras crianças nascessem dos dois idiotas.
Ela passou a levar a comida para Lyanna quando a mulher estava em sua frase mais depressiva.
Então ela misturava as ervas que eram fortemente anticoncepcionais nos alimentos e bebidas da mulher.
E cada bebê que ela engravidasse, Fridunantha a faria sangrar.
Era extremamente perigoso para ela, mas Fridunantha estava a altura do desafio e conseguiu ser bem discreta na sua atribuição.
Lady Bernardda engravidou pela segunda vez e a notícia azedou um pouco a noite de Rhaegar e Lyanna, enquanto a mãe do rei, Rhaella, falou com falsa doçura sobre mandar um presente para comemorar o nascimento da nova criança Baratheon.
–Oh, a semente deles é forte, não é? -Rhaella comenta, mostrando todo o seu desprezo para o filho.
Rhaegar não responde nada e sai.
–Vovó, esse neném vai ser irmãozinho do meu noivo?
–Vai sim.
–Então o que ele é meu? Ele é meu primo também?
Enquanto Rhaella explica a complexidade da árvore genealógica, um grito é ouvido.
Lyanna e Rhaegar estão brigando, ao que parece.
A missão de Fridunantha Clays vai ser bem divertida.

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