Exigência De Noivado

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Bernardda estava pronta para a próxima fase de seu plano

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Bernardda estava pronta para a próxima fase de seu plano.
Seu filho era saudável.
Renly o adorava e agia quase como um irmão mais velho.
–Eu vou até a capital. -ela anuncia.
–Como? Sozinha?
–Sim.
Stannis achou um péssimo plano e tentou dissuadir a esposa.
Bernardda, por sua vez, teimou em ir.
–Por que você quer tanto ir sozinha?
–Não vai funcionar se você for comigo!
Stannis ficou exasperado.
–Por que não?
–Por que você é homem! E irmão de Robert Baratheon!
–Isso não tem nada a ver!
–Tem sim. Eu sou mulher. Eu sou algo menos perigoso para eles.
–Você luta melhor que eu, Bernardda! Foi você quem ensinou Lyanna a lutar e ela era o Cavaleiro Da Árvore Que Ri.
–Eu sei. Eles é quem não sabem. Eu vou usar minha feminilidade como arma. Ir sozinha fará me parecer "vulnerável" e aquele idiota do Rhaegar vai me subestimar. Eu preciso ser subestimada por aquela lagartixa albina.
Stannis entendia, mas não gostava de deixar Bernardda tão vulnerável ao homem que matou seu irmão e causou tanta desgraça a sua família.
Mas Bernardda era irredutível.
Renly chorou quando viu que Bernardda sairia e se agarrou a perna dela.
–Eu vou voltar,Renly. Eu prometo. -ela dizia, tentando acalmar o menino choroso.
Renly se apegou muito a Bernardda como figura materna e seria difícil ficar longe.
–Não vai não! Não quero que você morra também.
Até o menino se acalmar, demorou um bocado.
Bernardda sentiu a dor da perda causando uma renovação em sua dor e luto.
Ela vai fazer de tudo para o seu plano dar certo.
Quando chegou a capital, foi até as portas do castelo.
–Diga que Bernardda das Casas Stark e Baratheon está aqui para uma audiência com o rei. -ela diz, em um tom firme.
Logo os portões foram abertos, depois de alguns minutos.
Ela pensa em Brandon, em Rickard, em seu marido, todos eles encontrando um fim nesse castelo.
"Meu irmão veio aqui para proteger a honra da minha irmã. Não havia honra nenhuma a ser protegida em Lyanna."
Ela espanta o pensamento sombrio.
Os soldados a escoltam até o rei.
–Lady Bernardda Baratheon, Vossa Graça.
Ela entra na sala do trono.
Lyanna está lá.
Bernardda nem olha em sua direção.
Tywin Lannister está lá também e Bernardda o olha como se fosse um inseto.
Então seus olhos pousam no idiota que causou uma guerra por que ficou de pau duro.
–Você deseja algo, minha senhora?
–Sim. -ela diz, em um tom frio.
O homem sabia que ela o desprezava, então estava intrigado com o seu intuito em procurá-lo.
–Qual é sua solicitação?
–Eu quero a mão da princesa Rhaenys para o meu filho.
–Como?
Bernardda empertigou sua postura.
–Eu quero a mão da princesa Rhaenys para o meu filho.
–Por que?
–Bem... Considerando que eu perdi meu filho, meu marido, meu irmão e meu pai por culpa sua e de Aerys e que meu marido perdeu o irmão e a avó pelo mesmo motivo... Seria correto dizer que a Casa Targaryen nos deve.
Rhaegar sente um arrepio com o olhar gelado de Bernardda.
Ele sabia que não tinha muitas opções, seu reinado não era estável e uma aliança matrimonial era um pedido de desculpas muito devido as duas casas ofendidas.
–Por que Rhaenys? Por que não Daenerys? Ela tem a idade mais próxima do seu filho.
–Por que Rhaenys está acima de Daenerys na sucessão. Além disso, a mãe dela era uma princesa de Dorne, o que faz de Rhaenys uma princesa pelos dois lados. E se tem uma coisa que essa guerra mostrou, é o quanto é ridículo se isolar ao invés de procurar alianças mais amplas, não é verdade? -ela responde, seca.
Rhaegar olha para Lyanna, que assente.
(No fundo Lyanna tem uma esperança de reconciliação, se der o que sua irmã mais velha quer.)
–Eu aceito.
Eles assinam um contrato na frente de testemunhas.
–Qual é o nome do seu filho? Eu preciso colocar no contrato.
–Coloquei no meu filho o nome de um homem forte, um verdadeiro cavaleiro que lutou contra a tirania e o desrespeito contra as alianças nobres. Dei a ele o nome de Robert Baratheon.
Lyanna estremece. Rhaegar fica pálido.
Ela pega o contrato assinado e se dirige em direção a saída.
–Minha senhora, deveria mostrar mais gratidão, pois conseguiu uma princesa como noiva de seu filho.
–Não vejo por que um homem deveria receber aplausos e agradecimentos por fazer o mínimo. Com licença.
Rhaegar fica pasmo, para a diversão de Bernardda.
Ele passou a vida inteira cercado de mulheres frágeis que precisavam ser protegidas.
A própria Lyanna era uma garotinha, de certa maneira, e Rhaegar muito obviamente não a via como sua igual.
–Lady Bernardda! -diz Tywin, tentando parar a loba.
Ela olha para o Mão Do Rei com desprezo.
–Creio que esqueceu de se curvar para o rei ao sair.
–Eu não me curvo para quebradores de juramentos. É contra minha religião. Pergunte a sua rainha.
Ela sai, altiva e com a cabeça erguida, depois que sua voz reverberou pelo salão e os nobres a olhavam em choque.
Eles eram realmente tolos.
Todo o reino os odiava. As sementes de revolta estavam plantadas.

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