Verdades

1.9K 118 33
                                    

45 curtidas pro próximo capítulo

Durante o caminho, fui me acalmando aos poucos, mas me sentia culpada por que a qualquer minuto meu pai vai descobrir sobre tudo e não sei como ele reagiria com uma traição vindo da própria filha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Durante o caminho, fui me acalmando aos poucos, mas me sentia culpada por que a qualquer minuto meu pai vai descobrir sobre tudo e não sei como ele reagiria com uma traição vindo da própria filha.

Mas eu teria que lidar com as consequências, não posso jogar tudo pra de baixo do tapete e ignorar pelo resto da minha vida.

Dominic entrou no chalé e foi direto para seu quarto, entrou no banheiro e me deixou em pé no chão, enquanto ligava a torneira da banheira.

- Quer conversar sobre isso agora? - Se virou para mim e eu neguei, cruzei os braços e fechei meus olhos inchados - Baby... Não ache que vou deixar esse assunto de lado só porque não quer contar, de qualquer jeito vou ficar sabendo o que aconteceu naquele banheiro, e prefiro que seja pela sua boca - Falou baixo e um enorme bolo se formou na minha garganta, que não consegui segurar e voltei a chorar novamente.

Suas mãos seguraram os dois lados do meu rosto e seus polegares esfregavam um leve carinho em minhas bochechas e secando as gotas pesadas que caiam ali.

- Jéssica... - Senti meu hálito perto da minha boca e eu balancei minha cabeça para longe da sua.

Além de estar com um gosto forte na boca, eu não poderia cair no seu papinho novamente.

- Eu pro-prometo que vou contar - Gaguejei e respirei fundo para manter a calma e continuar - Mas não agora por favor - Pedi olhando em seus olhos e ele apenas assentiu.

- Vou te ajudar a se acalmar - Dom falou e deu um leve selinho na minha testa, caminhou para trás de mim e desfez a alça do meu pescoço, a parte de cima do meu biquíni caiu me deixando nua da cintura para cima e logo tirou o laço das costas, deixando o pedaço de pano cair em meus pés.

Seu tórax grudou nas minhas costas e suas mãos desceu pela minha cintura e desceu a calcinha pelas minhas pernas, se levantando novamente e me empurrando levemente para entrar na banheira.

Me sentei na água morna e ele me fez deitar e deixar os ombros para fora, que ele fez questão de apertar levemente e fazer uma massagem confortante.

Meu olhar focou no pequeno jardim de inverno atrás do painel de vidro em frente a banheira, me sentia tão intorpecida com o acontecimento que não conseguia ter nenhuma reação.

Apenas sentia suas mãos apertando alguns lugares específicos em minhas costas e ombros e o som da sua voz sooando como se estivesse muito longe, sabia que ele estava tentando conversar comigo, mas eu não entendia o que falava.

Não me odiava por ter me colocado nessa situação, odiava eles por não querer respeitar a minha decisão de não querer contato e ficar se intrometendo na minha vida como se eu tivesse cinco anos de idade, aliás, queria saber como que tomaram conhecimento dessas coisas.

CAMGIRL 🔞 - RETA FINAL Onde histórias criam vida. Descubra agora