Vinho

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Martín

Os trabalhos já tinham sido todos finalizados. As reuniões e negociações já tinham acabado.

Repito.
As. Reuniões. Tinham. Acabado.

Ou seja, Luciano ia vir aqui em casa passar uma semana de férias. No meu apartamento. Só eu e ele. Sozinhos.

Peguei um copo seco qualquer que estava no escorredor de louças e tirando o fato de que minhas mãos tremiam e quase derrubei o copo três vezes, consegui tomar água.

Minha garganta estava seca, minhas mãos tremiam, não conseguia parar quieto e tudo isso porque aquele brasileño estúpido.

Luciano era meu rival desde... desde sempre eu acho. Nós já brigamos de verdade várias vezes.

Uma vez, por causa de futebol obviamente, eu e ele brigamos e quase que eu quebrei o nariz perfeitinho dele.

Eu fiquei bem preocupado com o nariz daquele moreno mareado, eu me mataria se eu tivesse arruinado aquele narizinho levemente arqueado e pontudo.

Sinceramente, eu reparo em muitos detalhezinhos do rosto daquele boludo.

Na primeira noite de reunião, lá no meu escritório nós tínhamos se amassado bonito. Eu sentia minhas partes enformigarem só de lembrar do jeito que ele me pegou no colo com aquelas mãos morenas fortes.

Dios Mío! Que vergonha de lembrar do que eu fiz depois de chegar em casa.

Cheguei no apartamento era perto das onze, mal tinha conseguido estacionar meu carro na garagem porque meu pau estava tão duro que não me deixava pensar direito.

Entrei no elevador e quando abriu no andar do meu apartamento, que por minha sorte é o único do andar, eu entrei correndo e tranquei a porta e de imediato comecei a desfivelar meu cinto.

Enquanto fazia isso, andava em direção ao meu quarto. Tirei os sapatos e me joguei na cama já abaixando a calça e a cueca verde bandeira brasileira. Com toda certeza era a cueca mais feia que eu tinha mas por algum motivo, na minha cabeça, se eu usasse a cueca da cor da bandeira do Brasil, o meu Brasil me notaria. Uma tentativa idiota de manifestar o brasileiro para mim.

Segurei meu pênis com força e comecei imediatamente a me tocar.
Minha mente divagava em todos os cantos do corpo moreno.

As mãos dele, eu gostava das mãos. Eram fortes, morenas e as palmas eram levemente mais claras, as unhas bem feitas, os dedos bonitos, grossos na medida certa. Ia ser maravillosamente delicioso quando aqueles dedos estuvieran clavados en mi culo.

Não posso negar que minhas fantasias com Luciano incluíam eu comer ele de quatro, mas as quais ele me comia eram muito mais fortes.

O peitoral dele não era surpresa para mim, ele vivia pra lá e pra cá sem camiseta, mas eu queria sentir o gosto daquele peito e daquele tanquinho, queria que aquela correntinha prata batesse na minha cara enquanto ele me fode tão forte que faz a cama balançar.

Entre esses pensamentos enquanto me masturbava pensando nele, me ocorreu imaginar que Lucho também poderia estar se tocando pensando em mim. Ah... Esse pensamento era um deleite, era incrível, era bom e era verdade.

Me livrei de todas as roupas meio penduradas no meu corpo e busquei no meu criado mudo, na última gaveta, uma caixinha com um vibrador rosa. Eu odiava o fato daquela coisa ser rosa. Simplesmente humilhante. E eu sentia que quando eu enfiava ele em mim, o fato dele ser rosa deixava a situação mais gay do que deveria.

Reunião De Trabalho E Nada MaisOnde histórias criam vida. Descubra agora