Bolada

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Olaa!! Obrigado por todo desempenho que vocês estão dando🥰 me sinto muito grata, gente. Isso me dar mais vigor ainda pra continuar postando aqui. Boa leitura pessoal, dêem like e comentem pra essa pobi alma saber se vcs tão curtindo, bjss









Kitty

Ele tinha feito uma festa e tinha convidado todos os meus amigos, até minha colega de quarto, exceto eu. Aquilo era um tipo de vingança? Eu entenderia que sim, não iria questiona-lo, ele estava ferido, tudo bem. Eu decidir estudar mais, tinha algumas matérias que estava tendo dificuldade, ocuparia minha mente e focaria nas minhas notas, para eu continuar aqui tinha que tirar notas altíssimas.

Escutei alguém bater em minha porta e anunciei que era para entrar, a Dae Goo odiava festas, devia ser ela e suas besteiras no braços. Por mais que eu estivesse de fone com o volume bem baixinho, eu não conseguia escutar sua voz, me virei e geleia meu corpo.

— Esperava mais da sua parte, não achei que fosse ceder tão fácil — disse me analisando de cima abaixo. Eu estava com um casaco de moletom e meias.

— Eu entendi que era sua vingança, eu mereci. — ao escutar isso de mim, ele parecia esta chateado — Você veio até aqui me dizer isso? Uau! Quem é obcecado por quem aqui? — disse prendendo o riso

— Cala a boca! Como você consegue ser uma pessoa tão falante, ao ponto de me deixar irritado e eu ainda assim te achar linda? —  

Eu já tinha escutado ele falar aquela língua, era japonês. Eu sentia que ele tinha acabado me xingar, que mania as pessoas tem de falar alguma língua que eu não conheço. Ele estava jogando alguma praga, era certo, está repreendido!

— Você pode ir embora? Tem uma galera te esperando — disse me virando e puxando meu edredom para voltar ao meu cantinho.

Ele me virou, me pegou no colo e já foi logo me beijando, ao mesmo tempo que me prensava na parede, ele me apertava cada vez mais e depois me soltou, encostou sua testa na minha, se afastou e bateu a porta do meu quarto, me deixando sozinha. Isso era um sonho? Eu não tive tempo para racionar ou pensar, a única coisa que eu conseguir fazer foi corresponder seu beijo.

Meu professor bateu na minha mesa e eu levantei minha cabeça no susto. Sorrir sem graça para o professor de matemática, do outro lado estava o Minho, ele riu com a mão na boca e eu o olhei sem entender, ele apontou para minha cara e foi quando me toquei. O papel grudado na minha bochecha esquerda e um pouco da baba escorrendo da minha boca, entregava que eu não tinha conseguido dormi direito noite passada. Meu Deus que vergonha!

Me ajeitei e virei a cara, olhando para qualquer canto que não fosse o “play boy” ao meu lado. Aquela cena não estava me deixando nervosa, se eu continuasse pensando demais, eu poderia imagina-lo aqui, na minha frente, vindo em minha direção e me pegando no colo, como noite passada.

— Kitty? Você está bem? — perguntou minha amiga e eu olhei para ela

— Por que? —

— Suas bochechas estão vermelhas, quer ir na enfermaria? Eu te acompanho — neguei. O sinal tinha tocado, juntei minhas coisas e ela me acompanhou

— Qual a próxima aula? —

— Educação física —

Trocamos de roupa e vestimos uma bermuda, com uma regata, estava calor, muito calor. Seguimos para a quadra e eu me arrependi de não ter inventado alguma dor de cabeça ou estômago, o motivo era óbvio, eu não precisava dizer. Seu sorriso sacana já me perseguia desde quando tinha entrado na quadra, um arrepio subiu pelo meu corpo, eu não deixaria aquela criatura me abalar.

Isso mesmo garota, você é Kitty e tem total controle de si.

 

Eu estava no time oposto, ou seja, em poucos minutos eu sairia, por mais que eu seja pequena e corra bastante, aquele poste praticava mais esportes que eu e tinha uma excelente pontaria. A coisa mais difícil era o Min Ho perder, para o lado de esporte ele costumava ser competitivo. E eu estava certa, não demorou para ele me acertar em cheio, a bola atingiu minha cabeça e eu voei para longe, ainda bem que sempre tiro meus óculos antes.

— Min Ho! Leva a Kitty para a enfermaria — ordenou o professor Park

— Professor! Eu ainda estou no jogo —

— Adianta! — mandou e eu fechei os olhos. Eu me sentia estranha, meu estômago girava e meu corpo estava rígido feito uma pedra, senti seus braços me pegando ao meu redor e ele começou a se movimentar.

— Já pode abrir os olhos, formiga. Eu sei que você está acordada, isso tudo medo de mim? — perguntou me apertando mais

Eu não dei ouvidos a ele e continuei como estava, era melhor fingir que olhar para cara daquele chato, tudo nele me irritava, era incrível esse efeito nos outros. Ele chamou a enfermeira, mas parece que não tinha ninguém, me colocou na cama e eu abrir meus olhos devagarinho, ele suspendeu a barra da blusa e secou sua testa. Aquele ato me fez engolir em seco, eu me mantia vidrada em seus movimentos, parecia que estava em câmera lenta, me ajustei melhor virando para o lado e ele me encarou, de sobrancelhas arqueadas.

— Se eu não te conhecesse tão bem, eu diria que você está babando por mim —

— Se enxerga! — me sentei na cama e chutei sua perna — Onde está a enfermeira? —

— Medo de mim? Eu nunca faria nada com você — disse e sentou no pé da cama — Não tenho o mínimo interesse de você —

Oush! Aquilo tinha me... Abalado? Desde quando o que ele pensava sobre mim, tinha alguma importância? Eu sentia uma mistura de raiva e tristeza.

— Sai daqui, Min Ho! Eu sobrevivo bem sem você! —

— Você ainda não me pediu desculpas, pelo banho que me deu — cruzou os braços

— E você deveria saber que eu nunca vou pedir. Acho melhor você pegar um banquinho e quem sabe um lanche? —

— Garota, você torra minha paciência sabia? —

— Que surpresa! — disse batendo palmas — Você também! —

Ele chegou perto de mim e ficou cara a cara comigo, aproximei mais ainda nossos rostos, fazendo nossos narizes roçarem um no outro, eu não baixaria guarda para aquele egocêntrico. Nem morta!

— Bom saber que eu torro sua paciência — sussurrou e eu senti minhas bochechas queimarem

— Digo o mesmo — disse sorrindo de lado e ele desceu o olhar

Para onde ele estava olhando?

— O professor mandou eu vim ver... Vocês?! — escutei a voz do Q e o empurrei com o pé, para longe de mim — Sinto que atrapalhei algo —

— Não! Impressão sua, algo? Tipo o quê? Não tem nada rolando, eu e ele nos odiamos. Seria tipo, eu e ele — apontei para mim e depois para ele — Nunca! —

— Obrigada, Katherine! — disse se levantando e atropelando Q

A borboleta estava chateada? O que eu fiz demais gente? Só descontei a bolada que eu tinha recebido dele, justo.

— Tem certeza que vocês não estão namorando escondido? Eu prometo que não vou contar para ninguém —  disse Q empolgado e eu peguei o travesseiro e lancei em sua direção

— Me erra, Q! Eu que recebo bolada e você que fica doido da cachola? —

Borbulhando de Amor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora