💌 | this is not my imagination

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𝑜 𝐽𝑖 𝑣𝑎𝑖 𝑓𝑎𝑙𝑎𝑟 𝑜 "𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜" sujo 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑟 𝑎 𝑒𝑙𝑒. 𝐴 𝑝𝑎𝑙𝑎𝑣𝑟𝑎 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑖𝑔𝑛𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟𝑎́ 𝑒𝑥𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 sujo. 𝐸𝑙𝑒 𝑣𝑎𝑖 𝑠𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑟 𝑎 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑒𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑣𝑖𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑒 𝑒𝑡𝑐...

-A fic ocorre no tempo medieval. Porém eu estou 𝑎𝑑𝑎𝑝𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 para que tenha algumas coisas da atualidade.

-no inicio de um possível gatilho terá o emoji: 🌹

boa leitura estrelinha, beijocas da lua!

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𝐉𝐈𝐌𝐈𝐍

Estou no colinho do meu Jun enquanto tomo o café da manhã, ele já comeu e agora está me abraçando por trás e me dando beijinhos no pescoço. Estou sentindo umas sensações meio estranhas.

Mas é gostosinho sentir a boca dele no meu pescoço.

-Goo, você não quer mais nada? -ele nega com a cabeça ainda beijando meu pescoço.

-Pode comer Pulguinha, quer mais alguma coisa? Posso pedir que tragam para você.

-Jun, eu queria mais daqueles pãezinhos.

-Quer pãozinho de queijo, Pulguinha? -Assinto, amo quando ele me chama de pulguinha, é bonitinho. -Ei você. -apontou para uma mulher. - Traga mais alguns pães de queijo.

Ela saiu. Enquanto isso divaguei em pensamentos enquanto meu Jun dava beijinhos no meu pescoço.

As pessoas quase nunca olham diretamente para meu rosto. Nem para o rosto do Jun, será que é uma regra?

Ou é porque sou 𝑓𝑒𝑖𝑜?

Não. Não, se fosse esta opção também achariam o Jun feio. E ele não é, nem um pouco.

-Amorzinho. -Meu Jun me cutucava. -Ta me escutando, meu amor?

-Oi. Desculpa, acabei me perdendo em meus pensamentos. -ele assentiu e depositou um beijinho na minha testa.

-Aqui está os pães de queijo, Majestade. -a mesma mulher de antes fala colocando os pães de queijo na mesa.

[...]

Estamos no quarto. Kookie disse que tem que ir em uma reunião do conselho. Mas antes ele vai me dar banho e me deixar confortável.

São suas palavras.

-Vem amorzinho -caminho lentamente até ele. Estou com vergonha, ele só me ve sem roupas quando cuida dos meus machucados.

-Não precisa ter vergonha, Pulguinha. -assinto e ele beija o topo da minha cabeça.

Ele me pegou no colo e me colocou delicadamente na banheira.

-Vou lavar seu cabelinho, ok?

-Ok -digo sorrindo. Amo a sensação das mãos dele em contato com meu cabelo.

Logo sinto suas mãos adentrarem no meu cabelo, e o cheirinho de uva impregna no local. Meu cabelo é o lugar que tem menos concentração de cheiro, por isso Jun mandou fazerem um shampoo de uva para mim.

-Fecha os olhinhos, meu bem. -Faço imediatamente. E ele logo passa água nos meus cabelos para retirar todo o resquício de shampoo.

-Jun? Posso te perguntar uma coisa? -O pergunto enquanto ele passa condicionador no meu cabelo.

-Pode sim, Pulguinha.

-V-Você... Você gostaria menos de mim se eu fosse 𝑠𝑢𝑗𝑜? -o pergunto com medo da resposta.

-Sujo? Como assim sujo, meu amor? Você está falando sobre sexo?

-Sim... Jun, eu vou entender se você tiver nojo de mim e vou entender se não quiser mais nada comigo. -Digo já com os olhos marejados.

-Calma, não é nada disso meu amor. Mas você pode me explicar como isto aconteceu? -Percebo que ele está assustado, assim como eu.

🌹

-Posso.... -Respiro fundo e começo. -Meu appa, ele... ele abusava de mim com uma certa frequência. Doía tanto.

-Oh meu amor -ele me abraçou nem ligando se eu estava completamente molhado.

-Primeiro ele me olhava de um jeito estranho, e eu já sabia o que estava por vir apenas por causa deste olhar. Não tinha como eu correr. Não tinha para onde eu correr. Então ele vinha até mim, me tocava de um jeito tão desconfortável. Eu não gostava Jun, era horrível, eu sentia nojo de mim mesmo por ter aquelas mãos nojentas em contato com o meu corpo. -Não aguento e começo a chorar.

-Calma meu anjo, se não quiser continuar não precisa, tá bom? -me pergunta carinhosamente.

-Eu preciso contar Jun, não quero mais prender isso para mim.

-Estou te ouvindo amor. -Ele me encoraja.

-Ele retirava o membro para fora da roupa e falava "𝑒𝑖 𝑠𝑒𝑢 𝑝𝑎𝑠𝑝𝑎𝑙ℎ𝑜, 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑏𝑒𝑚 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑎𝑐ℎ𝑎?" e eu negava. E quando eu negava ele me dava tapas, muitos tapas, enquanto repetia "Você não tem direito de negar nada. é apenas um paspalho idiota, eu te odeio."

-Meu anjo...

-Eu implorava para ele parar. Mas ele não parava. -Não consegui mais continuar. Acho que Jun percebeu já que me abraçou mais forte.

-Ei, não precisa ter medo de mim ok? Eu nunca te deixaria por conta de uma coisa dessas. Muito pelo contrário, vamos enfrentar isto juntinhos ok? -assinto.

🌹

[...]

-Prontinho meu amor, limpinho. -sorrio, depois da minha "confissão" meu amor terminou de me dar banho, sempre falando coisas carinhosas e me dando vários beijinhos no rosto. Estou vestido já, na frente da minha luz. Meu Jun, enquanto o abraço fortemente. -Agora eu preciso ir ok? Eu realmente gostaria de ficar aqui com você. Mas não posso, me perdoa. E eu só não te levo, pois não quero que tenha que aturar aqueles velhos.

-Ta bom Jun, pode ir. Eu estou bem. 𝐸𝑢 𝑡𝑒 𝑎𝑚𝑜!

-𝐸𝑢 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑡𝑒 𝑎𝑚𝑜, Pulguinha. -Dito isto ele me dá um beijinho na testa e sai do quarto tomando rumo a sala de reuniões.

E meu coração dispara, é a primeira vez que dizemos eu te amo um para o outro. Eu falei que o amava, mas não estava esperando que ele me respondesse. Mas aqui está eu, como um bobinho apaixonado, que é o que eu sou pela minha luz. Até esqueci a tristeza que eu estava a alguns minutos antes.

𝑴𝒚 𝒉𝒆𝒕𝒆𝒓𝒐𝒄𝒉𝒓𝒐𝒎𝒊𝒂✿︎ ᴊɪᴋᴏᴏᴋWhere stories live. Discover now