Trouble in Paradise - Yeongyu

Fixing the End

— Então diz aquelas palavrinhas... - Pediu arqueando a sobrancelha e tinha certeza de que o CEO estava fingindo aquela falsa expressão de confusão.

— Me desculpe?

— Não, são três palavras bem pequenas!

— Eu te amo? - Yeonjun tentou mais uma vez e o ômega segurou o riso, tocando seu rosto.

— Também te amo, mas tenta de novo. - Não deu chances para o maior que bufou e o viu engolir a seco, como se aquilo fosse a coisa mais difícil do mundo, o que para ele era.

— Você estava certo. - Assumiu revirando os olhos e Beomgyu abriu um sorriso ainda maior antes de lhe dar um beijinho rápido nos lábios.

— Eu sempre estou amor e ainda bem que admitiu isso, me poupou um trabalhão quando voltássemos pra casa. - Provocou mais o moreno que apertou sua bunda com força e lhe puxou para mais um beijo cheio de saudade. — Obrigado por ter vindo e por estar disposto a mudar pela nossa família.

— Como eu disse, vocês são tudo pra mim e não posso permitir irem para longe. - Yeonjun segurou no rosto do ômega e o trouxe para perto mais uma vez com pressa, fazendo ambos suspirarem em meio ao ósculo um pouco desesperado. — Falta alguns minutos para a cerimônia, certo?

— Uma hora e meia, para ser exato. - Beomgyu conferiu em seu relógio e abriu um sorriso cheio de malícia, logo segurando na mão do marido e o arrastando para dentro da casa, evitando passar perto de onde os outros estavam se arrumando ou então o plano deles seria arruinado e entraram em um dos quartos desocupados.

— Céus, como eu estava com saudade de você! - Confessou beijando o pescoço do marido com vontade e se livrando dos ternos de qualquer jeito, sem se importar caso ficassem amassados e o pegou no colo, colocando-o sobre o móvel de madeira próximo a eles.

— Não mais que eu Junie... sem preliminares, hum? Eu preciso te sentir logo.

Yeonjun não perdeu tempo, afinal nem ele estava com paciência para enrolarem, teriam muito tempo para aproveitarem mais do corpo um do outro e por isso o desceu da mesa, colocando-o de costa para si, deixando sua bunda bem empinada e mostrando bem sua entrada bem dilatada, coberta da lubrificação natural que escorria em abundância mostrando o quão sedento Beomgyu estava e desejou muito passar sua língua por toda aquela trilha de líquido delicioso que o mais novo tinha, aquela era uma das melhores coisas de ter um marido ômega e todo dia agradecia por ter ido defendê-lo daquelas babacas.

— Yeon! - O mais novo gemeu alto quando sua perna foi agarrada com força, erguida para se apoiar na parte plana da madeira e o mais velho entrou de uma vez.

— Inferno Beomgyu! Como fiquei tanto tempo sem ter isso?! - Yeonjun ofegou revirando os olhos de prazer ao sentir o aperto envolta de seu membro e não demorou muito para começar estocar com precisão contra o quadril do outro.

O casal gemia junto e tentavam se controlar o máximo que podiam para não chamar muita atenção, mas era muito difícil quando estavam se amando com tanta vontade e desejo, tentando matar todo a falta que sentiram ao mesmo tempo saciando a fome sexual, Beomgyu não conseguia enxergar um palmo a sua frente, pois Yeonjun estava lhe dando tanto prazer que era impossível segurar as lágrimas de tesão e se agarrava na madeira da cômoda, tentando descontar tudo que passava por seu corpo e quando o maior acertou seu ponto doce, deu um grito e arqueou o corpo, batendo contra o peito dele.

— E-Encontrei, né meu amor? - Yeonjun sussurrou ofegante em seu ouvido com um sorriso de lado e penetrou mais uma vez contra a parte do corpo de Beomgyu que o deixava molinho em seus braços.

— N-Não para Jun... por favor... e-eu estou quase...

— Goza pra mim querido... junto comigo... - Disse aumentando mais os movimentos de sua pélvis até que sentisse seu corpo começasse a ter espasmos fortes e uma corrente elétrica percorreu por si, fazendo chegar a ápice junto ao ômega que derramava todo seu prazer contra o móvel antigo.