Capítulo 9

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--Prem Obrigado. A maioria dos caras da máfia que eu conheço não teria se dado o trabalho.
--Boun não sou como a maioria dos caras da máfia, querido.
Os olhos de Boun encontra o de Prem. E um olhar intenso, cheio de calor e sinceridade.
--Prem Bom...
Sua voz é um pouco mais alta do que um sussurro. O olhar de Boun viaja em seus lábios é  para os seus olhos.
--Prem acho que estou começando a notar isso.
A eletricidade entre vocês é tão intensa que tira o seu fôlego.
--Boun e você não é como a maioria dos príncipes da máfia, não é, Sr. Eu-sei -consertar-meu-carro-sozinho?
--Prem olhe para nós. Dois párias da máfia, né?
Boun sorri suavemente.
--Boun pelo menos não estamos sozinhos, Certo?
Prem se esforça a não se encantar com ele mais do que deveria, mas simplesmente não consegue se conter.
--Boun ainda precisa de ajuda com o carro?
--Prem sei me virar.
Boun levanta uma sobrancelha cético.
--Boun você não teve medo de aceitar minha ajuda naquela noite no lunage's. Anos atrás...
--Prem Boun... Isso foi há muito tempo.
--Boun parece que foi ontem para mim.
Prem pensando: para ser honesto, para mim também. Meu pai tentando me bater, Boun me protegendo..
Mas Prem Não Vai admitir nada disso. Prem não pode se dar a esse luxo.
--Prem ainda não preciso da sua ajuda, Boun.
--Boun se você não vai aceitar minha ajuda, gostaria de ficar e observar.
Algo em Prem entra em alerta.
--Prem você acha que eu não consigo consertar um carro?
--Boun nunca disse isso.
Boun sorri lentamente, enquanto encara o Mustang.
--Boun já aconteceu alguns carros por aí e tal.
--Prem você quer dizer que juntou uns fiozinhos para rouba-los? Assim como fez comigo?
Boun cobra a boca com a mão como se estivesse ofendido.
--Boun assim você me magoa, querido. Dou minha palavra de que nunca quis te fazer mal.
--Prem a palavra de um chefe da máfia.
--Boun minha palavra de homem.
Prem  o observa. A expressão dele é de uma sinceridade suprema.
--Prem o que você quer, Boun? Diga a verdade.
--Boun A verdade querido? Quero ver se você consegue consertar esse carro sozinho.. ou se eu te subestimei e você precisa da minha ajuda, afinal.
Prem estreita os olhos. Boun levanta o queixo, o desafio está bem claro.
Prem pensando: ele está me desafiando. Ah, Senhor Noppanut... Você não sabe com quem está se metendo.
--Prem você quer me ver consertar meu carro? Divirta-se!
Prem começa a trabalhar e pega a chave inglesa enquanto Boun fica bem atrás de você.
--Boun sua chave tem só 24 dentes...
--Prem e se tivesse 60. Eu poderia apertar mais as porca.
Boun parece surpreso. Prem sorrir pega a chave inglesa.
--Boun tudo bem, vou admitir. Estou impressionado. Qual é o próximo passo?
--Prem Bem, o motor está ok, o filtro de ar está limpo e a compressão está sólida.
--Boun bomba de combustível?
--Prem ela tem um carburador, acho que o problema está nele, por isso o combustível não está passando. Pode ser a bóia, ferroagem no jatos ou os canos podem ter grudado.
Boun ergue uma sobrancelha, visivelmente impressionado. Seu coração solta de orgulho. Prem sabe do que está falando.
Um momento depois, Prem e tira o carburador e o substitui por um novo.
--Prem É em três... Dois...um...
O motor ronca.
--Prem bingo!
--Boun muito bem, Prem.
Prem sorri de alívio ao ver seu Mustang funcionando de novo.
Mas agora que tudo está mais resolvido, acabou a desculpa para ficar por aqui.
--Prem muito bem.
Prem limpa as mãos na roupa e se levanta, fechando o capô com um baque triunfante.
--Prem hora de ir para aula de codificação.
--Boun Você tem uma aula de codificação?
Prem Bufa.
--Prem Não. Eu dou uma aula de codificação. Tem um diploma de Ciências da computação .
Boun inclina a cabeça, estudando você com interesse.
--Prem o que, você não esperava por essa?
--Boun Não. Não conheço muitos pais mafiosos que deixam os príncipes dele irem para a faculdade. Eles consideraria isso um desperdício de dinheiro.
--Prem e o meu não é exceção. Ele quebrou meu braço quando descobriu que eu me inscrevi sem permissão.
--Boun surpreso: E você ainda foi assim?
--Prem Claro. Não ia deixar meu pai me impedir.
--Boun estou começando a ter a impressão de que ninguém pode te impedir de nada, querido.
--Prem Bem, ele certamente tentou.
A dor em sua voz é mais óbvia do que você gostaria. A expressão de Boun é sombria.
--Boun Irritado: ele vai pagar pelos crimes dele, querido. Todos eles. Incluindo machucar você.
--Prem Boun boa sorte com isso. Não vale a pena morrer.
--Boun você está errado. Primeiro, não vou morrer. Em segundo lugar, você vale qualquer esforço.
Prem encara Boun sem saber exatamente o que pensar ou sentir.
--Prem  Pais. Pena que não dá para escolhe-los, certo?
Boun sorri tristemente. Há uma melancolia nele que faz seu peito apertar.
--Boun digo o mesmo. Minha mãe morreu em um acidente de carro quando eu tinha 7 anos.
--Prem Ah, Boun.. eu sinto muito.
Ele encolhe os ombros.
--Boun foi há muito tempo. Isso quase matou meu pai. E então, é claro...
Boun não precisa terminar a frase. Seu coração se toma de empatia por ele.
Prem pensando: E então, é claro... Meu irmão matou o pai dele. Mas ele ainda acha que foi meu pai. De qualquer maneira alguém da minha família terminou de deixar ele órfão.
Prem ergue a cabeça e encontra o olhar de Boun. Ele nem sequer pisca.
--Boun tem uma coisa, querido. Uma coisa que me deixa curioso.
O coração de Prem começa a bater forte e suas Palmas suam frio.
--Prem o que... é?
--Boun É sobre o seu segredo mais profundo e sombrio.
Boun Noppanut se inclina sobre o capô do Mustang de Prem. Seu coração acelera.
--Boun eu sei o seu segredo, Querido.
Prem encara Boun em estado de choque. Como ele poderia saber quem foi Fluke quem matou o pai dele?
--Prem você você... Você sabe? Como?
Boun inclina ainda mais e fala em um tom misterioso.
--Boun não é óbvio? Você gosta de mim.
Até a próxima 😘

BOUN:UM ROMANCE MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora