𝐏𝗅𝖺𝗒 𝗐𝗂𝗍𝗁 𝗆𝖾

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Suspiro de alívio. Não era fácil aguenta-lá.

Sana é aquele tipo de garota irritante que foi mimada a vida toda pelos pais ricos, tem tudo o que quer e na hora que quer. Seu lazer é simplesmente passar o dia todo no shopping fazendo compras e passeando com seu cachorro francês. Ela é bonita, mas não tem nada de interessante fora isso. Diferente de Jennie.

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Eu vejo a garota, que tinha entrado no escritório de Taehyung, sair irritada e emburrada. Ela não passou sequer 5 minutos, e implacavelmente eu deixo um pequeno sorriso sair dos meus lábios.

A porta do escritório se abre e Taehyung põe metade de seu corpo para fora, esbanjando sua beleza em poucos segundos.

Eu perco meu fôlego quando ele direciona seu olhar diretamente para mim.

— Jennie Kim, na minha sala, agora. - ele diz e logo entra novamente, fechando a porta.

Mais que merda! O que ele queria comigo? O que eu fiz de errado? Parece que trabalhar em paz é pedir demais.

Sem escolhas, eu me levanto e sigo até a sala dele. Olho para a mesa de Jimin, e vejo que ele me olhava confuso, assim como alguns outros funcionários. Eu havia acabado de chegar, então era meio óbvio que eu não havia feito nada de errado.

Abro a porta e a fecho, me virando e caminhando até Taehyung. Minhas pernas tremem quando ele está em minha presença.

— Sim, senhor?

— Senhor? Isso parece bom. - ele diz, me olhando de cima a baixo e colocando o seu polegar em sua boca, como sempre fazia. Era uma mania dele.

Eu me mantenho calada, até por que, nem sei o que dizer em uma situação dessas.

— Quero que vá para o meu apartamento hoje, as oito em ponto. - ele ordena, já confirmando.

— Senhor Taehyung, infelizmente já tenho um compromisso a essa hora. E também, sou apenas uma funcionária da empresa, no meu contrato, consta apenas que devo servir a coisas relacionadas ao meu trabalho, nada mais do que isso.

Era mentira. Eu não tinha compromisso nenhum, mas estava fazendo apenas de pirraça porque queria irrita-ló. Ele pode se encontrar com uma garota a sós em seu escritório, e depois quer ordenar que eu devo me encontrar em tal horário em sua casa? Não sou tão idiota assim.

Ele faz uma expressão de nada satisfeito com a minha resposta, e estava prestes a falar algo, mas claro, agora preciso ir até o fim.

— Bem, se me dê licença, tenho muito trabalho a fazer.

Depois disso, eu apenas faço uma pequena reverência e me viro, ainda sem acreditar que fiz isso, e ainda no meu primeiro dia de trabalho. Tudo bem, eu não fiz nada de errado, não? Ele não pode me demitir, até por que, realmente estava me procurando com coisas que não estão relacionadas a empresa. Veja bem, qual o chefe que quer que sua funcionária vá as 20 para o seu apartamento?

Eu vou direto até a minha mesa e me sento. Quando olho para o lado, me deparo com a expressão de raiva de Taehyung, mas apenas o ignoro e continuo a pesquisar coisas no computador, fazendo meu trabalho.

[...]

Já eram 19:00 quando os funcionários começam a se despedir de seus colegas de trabalho e desligam seus computadores, encerrando seus turnos. E então, que me levanto e procuro por Jimin, que estava arrumando suas coisas para ir embora, assim como os outros.

— Jimin, já vai?

— Ah, sim! - ele se levanta - Como foi seu primeiro dia de trabalho? Gostou?

— Eh...sim, eu gostei. E você?

— Eu também.

Estávamos na porta de saída do prédio da empresa.

— Você realmente não quer uma carona? - ele pergunta para mim.

— Não, Jimin. Relaxe, está tudo bem.

— Tudo bem, então até amanhã, tchauzinho. - ele se despede e eu também.

Meu telefone toca e vejo quem era, já atendendo.

— Oi, sumida! Pensei que você tinha morrido, já estava achando estranho você não estar me incomodando com suas ligações.

— Ai, mulher. Você nem sabe o quanto foi corrido aqui na empresa. Mas me conta, como foi seu dia por aí? - ela pergunta.

— Bem, foi normal, até.

— Normal? Hum, esse normal não me convenceu. - ela fala, e eu já imagino a mesma dando seus sorrisos marotos.

— Acredite se quiser.

— Ai, ta bom. Mas olha, eu estava pensando em ir aí na sua casa, vou levar algumas bebidas e aproveitamos para colocar os papos em dia. - Lisa diz, toda animada.

— Tudo bem. Eu estou indo para casa agora. Vai sozinha?

— Não, vou levar a Rosé.

— Ok. Caso vocês cheguem antes, a chave está sempre no tapete, agora vou desligar por que quero achar um táxi logo.

— Ta bom, tchau, mal amada! - fala rindo e desligando em seguida.

Assim que guardo meu telefone na bolsa, um táxi para e eu abro a porta, entrando no veículo. Como sempre, digo o endereço de meu prédio e seguimos na estrada.

— Chegamos. - o taxista diz.

Eu pego minha bolsa e o pago, deixando alguma pequena gorjeta junto com o valor da corrida. Abro a porta e saio do carro.

— Obrigada.

Eu entro no meu prédio e aperto no elevador. Depois de uns segundos, já estava no meu andar e vou até a porta do meu apartamento.

Me abaixo, levantando o tapete, mas vendo que a chave da minha porta não estava mais lá, então apenas bato na porta, com a certeza de que Rosé e Lisa já haviam chegado.

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