35. Segunda fase da rebeldia italiana.

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— Não se recorda, Atthis? É o nosso filho.

Daniel me assombra com seu questionamento baseado em uma afirmação.

🍷

Água benta não pode te ajudar agora, mil exércitos não puderam me conter. Não quero seu dinheiro, não quero sua coroa. Veja, eu vim para queimar o seu reino, e nenhum rio e nenhum lago podem apagar o fogo. Vou levantar as estacas, vou acabar com você.

È mattina in Italia.

Un mese più tardi.

Eu observo como as luzes cintilam em sincronia ao vento que entra por entre as janelas e sopapeia as cortinas imensas e vermelhas, levando-me a reparar quase que instantaneamente em como se parecem com grandes lonas de barracas, e talvez seja esse o objetivo. As janelas desse castelão são realmente enormes, eu reparo minunciosamente – como se já não tivesse feito isso tantas vezes antes. Os homens que as decoram nesse exato momento têm um trabalho e tanto pelas próximas horas.

Mas toda a equipe, de qualquer forma, parece bem disposta para isso. Pude contar umas doze pessoas apenas nesta sala, mas há muito mais funcionários espalhados pelo território dos Mancini Vitale.

Inclusive eu, tão curioso.

Eu não quero soar como um intrometido, tampouco atrapalhá-los em seus afazeres, então assim como entrei, silencioso e robótico, eu saí. Desvio de um homem alto e forte, que carrega três caixotes de madeira e mal olha para um cisco à sua frente, e migrei apressadamente para o corredor que me levaria até a cozinha, local no qual eu imagino estarem os meus amigos.

Detto e fatto. Atravesso as portas da cozinha ao que escuto burburinhos e falas, um barulho por cima do outro, no cômodo. Novamente, eu desvio de um funcionário, ele, pelo menos, me olhou, sorrindo educadamente, juntou alguns utensílios de cozinha e escapou para sei-lá-onde.

Solto uma lufada de ar. Ah, o dia será longo e agitado.

— Vamos lá, Hoseok! Acorde, anda! Olhe como o dia está bonito, devemos aproveitá-lo antes que mude bruscamente. Você sabe que é costumeiro por aqui.

Escuto a voz de Seokjin, e assim que identifico de onde ela vem, sigo-a.

— Você não acha que há dedo da Rock nessa mudança de tempo? Eles não podem sair em dias de sol, a claridade ferraria com a pele deles. Por isso, possuem o poder de alterar o tempo. Teorizei. — Rosie declara.

Sua voz está distante, não tão próxima quanto à de Jin, presumo que esteja perambulando por aí.

— Ei, gracinha... — Ouço Taehyung chamá-la, pasmo. — Eles são vampiros, não... Ah, como se diz quem controla o tempo?

— Deus? — Jennie sugere, confusa.

— Não, não. Eu acho que não.

— São os astrônomos, são eles. — Jin afirma.

De que porra eles falam?

Franzo o cenho, seguindo em direção ao grupo.

— Eles não estudam o universo? — Rosie cria um novo questionamento.

— Achei que estudassem as estrelas. — Jisoo murmura.

— Elas fazem parte do universo.

— A resposta certa não seria a Mãe Natureza? — Hoseok indaga, nem ele mesmo sabe o que responder ao certo.

ROCK MÁFIAWhere stories live. Discover now